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sábado, 3 de dezembro de 2011

O Exercício Ministerial na Casa do Senhor



DOMINGO 04/12/2011 (EBD CPAD)

Somente o Espírito Santo pode produzir as virtudes que constituem o chamado ‘fruto do Espírito‘ na vida dos regenerados, daqueles que devem ser distinguidos pelo caráter íntegro. Estar cheio do Espírito nos chama tanto para a integridade de caráter quanto para o exercício dos dons espirituais. As características do fruto do Espírito devem crescer em nossa vida da mesma forma que os dons do Espírito recebidos e exercitados para o serviço em prol da igreja. Nesse sentido, não podemos produzir sozinhos nem um nem o outro; apenas uma vida completamente controlada pelo Espírito Santo possuirá todas essas graças. Note-se, ainda, que não alcançaremos o caráter ideal observando algum código de leis/obrigações ou de uma lista de ‘pode-não pode’. Somos chamados para amar e servir o próximo da mesma forma como Jesus fez, inclusive com o mesmo poder do Espírito Santo e com a mesma liberdade graciosa. Nosso caráter é trabalhado pelo Espírito Santo que nos vai tornando, dia a dia, mais útil a Deus, à sua Igreja e ao próximo (Gl 5.22). Boa aula!

(II. Desenvolvimento)

I. A CONTAMINAÇÃO DO MINISTÉRIO

1. O sacerdote aparentado com o ímpio. Na história de Israel o sincretismo (mistura com várias religiões) tinha sido a causa de sua queda. Neemias toma o devido cuidado de relembrar ao remanescente os motivos pelos quais haviam passado por tanta dor e sofrimento, e toma medidas para assegurar que o Israel restaurado nunca mais tomasse a atitude de acrescentar outros deuses ao culto Javístico. Ele sabia que a uma santidade genuína deve ser ativa e dinâmica, não passiva e estática; é preciso remover os caminhos do mundo, cortando pela raiz, onde quer que tenham se tornado parte da vida do crente ou da igreja; é preciso rejeitar os compromissos carnais e alianças ímpias. Eliasibe, apesar de ser o sumo sacerdote (Ne 13.28), ignorando as demandas da lei divina e o árduo trabalho de Neemias, começou a agir permissivamente em relação à administração da Casa de Deus; Eliasibe, encarregado dos depósitos do templo, onde as ofertas em espécie do povo eram armazenadas, na ausência de Neemias, cedeu uma grande sala para uso de Tobias, anteriormente usada para guardar ofertas e os utensílios do templo. Tobias é aquele aliado de Sambalate, o árabe Gesém e os demais inimigos de Israel que opuseram-se à reconstrução dos muros de Jerusalém. Em sua condição de amonita, não poderia sequer adentrar ao templo, quanto mais ocupar um ‘apartamento’ nele. Mas, como tudo indica, era genro do sacerdote Secanias e aparentado com Eliasibe, e tinha muita influência entre os nobres de Judá (Ne 6.17-19). A presença de Tobias fez sair os utensílios do templo, o azeite, o incenso, a adoração, os dízimos, a oferta, a alegria. Se permitirmos que ‘Tobias’ se acomode no ‘templo’, não haverá espaço para santidade, não haverá espaço para o temor (At 2.43).

2. Privilégios abusivos (Ne 13.5). Parece-me que semelhanças à esse evento específico da história de Israel são encontradas hoje na história atual e recente da Igreja, em especial a Igreja brasileira. Parece que Tobias ainda mantém sua influência sobre muitos hoje. Infelizmente também temos os “Eliasibes” abrindo as portas para os “Tobias”. Nesta época de muita efusão tele-evangélica, crescimento numérico de denominações, busca desenfreada pelo ‘consumo’ de bênçãos, há pouquíssimo movimento sincero e genuinamente espiritual. O templo foi profanado pelo espírito ambicioso de Tobias, que quer a todo custo ‘fazer sua cama’ por trás dos púlpitos. Eliasibe deixou de cumprir a sua obrigação; não tinha mais cuidado com as coisas de Deus, e também não estava cumprindo o que foi estabelecido em Ne 12.44-47; havia se aparentado com Tobias, que era amonita, e veio a beneficiar justamente o arquiinimigo do povo de Deus. Não é de arrepiar esse quadro quando comparado ao atual? O próprio comentarista da revista escreve em uma de suas obras: “Em um determinado Estado, o líder escriturava os imóveis, terrenos e templos em seu próprio nome. Quando foi disciplinado pelo ministério por ter caído em pecado, achou que os templos e os terrenos lhe pertenciam, pois estavam registrados em seu nome, mas, na verdade, foram adquiridos com as contribuições dos fiéis. Isso é corrupção, descalabro moral, além de pecado gravíssimo diante de Deus” [3]. Fomos constituídos por Cristo para sermos o exemplo dos santos, conforme recomenda Paulo a Timóteo: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1Tm 4.12). O Rev. Hernandes Dias Lopes em seu artigo intitulado ‘Escolhendo a liderança da igreja’, disponível no link http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/05/escolhendo-a-lideranca-da-igreja/, afirma que “É Deus quem escolhe, chama e capacita a liderança da sua igreja. É Deus quem dá pastores à sua igreja. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. A igreja expressa a vontade de Deus pelo voto, mas em última instância é o próprio Deus quem escolhe aqueles a quem ele mesmo quer para pastorear as suas ovelhas. Hoje, esta igreja estará escolhendo, sob a orientação divina, presbíteros e diáconos. Nossa oração é que, aqueles que forem eleitos, sejam homens cheios do Espírito Santo, dedicados ao pastoreio do rebanho de Deus“, e destaca ainda, cinco características que o líder deve possuir em seu perfil: ‘o líder precisa andar com Deus antes de fazer a obra de Deus’; ‘o líder precisa ter consciência do seu chamado divino’; ‘o líder precisa cuidar de si mesmo e do rebanho de Deus’; ‘o líder precisa proteger as ovelhas dos falsos ensinos’; e ‘o líder precisa ter motivações corretas no pastoreio do rebanho de Deus’. Entendemos que ‘Vida com Deus’ precede ‘trabalho para Deus’; a vida do líder é a vida da sua liderança. O interesse divino está centrado mais em quem o líder é do que naquilo que o líder faz. O líder tem a obrigação de proceder corretamente, zelar pelo rebanho que lhe foi confiado, com motivações corretas, buscando sempre os interesses de Cristo e da igreja em detrimento de vantagens pessoais. É importante ainda, salientar que o líder tem a obrigação de apascentar o rebanho com dedicação, amor e zelo, e não como é cada vez mais comum, como que tendo rigoroso domínio.

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