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sábado, 31 de dezembro de 2011

FELIZ 2012



Mais um ano está chegando ao fim, e na beleza das noites iluminadas,
os sonhos de muitos corações se preparam para a viagem à procura de suas realizações, que ocorrerá durante todo o ano vindouro.

A mesma ocorreu no ano que por hora se finda.
Sonhos saíram, alguns já voltaram sorrindo e outros, de mãos vazias, aguardam a chegada do novo ano, para seguir numa nova busca.

A realização para os sonhos de alguns, quase sempre, se perde na metade do caminho, mas, se Deus quiser, ainda terão muitos outros anos para encontrá-la.

Sabemos disso porque enquanto o ser humano tiver Ele do lado, fôlego de vida, família e amigos, estará no caminho certo e seus sonhos jamais deixarão de existir.
Desejo do fundo do meu coração que, cada vez que seus sonhos seguirem viagem, eles sempre voltem para sua vida transbordando de realizações.

Que embarquemos na “Viagem das Realizações” do Ano Novo, e que não voltemos sem a conquista dos objetivos que motivaram a mesma.

E quando a meia-noite trouxer o Novo Ano para o mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão por aí...

Que Deus tome a frente e que nas noites sem luar, as estrelas brilhem mais forte, iluminando o longo caminho.
Que no próximo ano possamos ainda ser amigos e esperarmos juntos a chegada dos nossos sonhos que partiram, comemorando com imensas taças de amizade verdadeira a vinda e a realização de cada um.

FELIZ 2012

domingo, 4 de dezembro de 2011

Ex-jogador Sócrates morre em São Paulo


Internado desde a noite de quinta-feira, 1, em razão de uma infecção intestinal causada por bactéria, Sócrates morreu às 4h30 desta manhã de domingo, 4. Ele havia apresentado uma leve melhora ontem, 3. O quadro clínico do ex-jogador, que estava na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, encontrava-se estável, mas, segundo os médicos, ainda era grave.

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do hospital, Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira faleceu em conseqüência de uma infecção generalizada. O ídolo corintiano estava sedado e respirava por aparelhos. O quadro clínico dele chegou a apresentar leve melhora neste sábado. De acordo com o boletim médico anterior, o ex-atleta ficaria em observação, na UTI, por mais 72 horas. A terceira internação do ex-jogador nos últimos quatro meses aconteceu por causa de uma infecção intestinal. Sócrates, sua mulher e um amigo teriam passado mal após o almoço na quinta-feira, no restaurante de um hotel em São Paulo.


Sócrates deixa seis filhos. Foi internado pela primeira vez em 19 de agosto, com uma hemorragia digestiva causada pelo consumo prolongado de álcool. Foram nove dias hospitalizado. Em 5 de setembro, ele voltou a ser internado - desta vez, por mais 17 dias. Com o fígado comprometido por uma cirrose hepática, o ex-atleta - uma das estrelas da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982 - precisava de um transplante para voltar a ter vida normal.

sábado, 3 de dezembro de 2011

O Exercício Ministerial na Casa do Senhor



DOMINGO 04/12/2011 (EBD CPAD)

Somente o Espírito Santo pode produzir as virtudes que constituem o chamado ‘fruto do Espírito‘ na vida dos regenerados, daqueles que devem ser distinguidos pelo caráter íntegro. Estar cheio do Espírito nos chama tanto para a integridade de caráter quanto para o exercício dos dons espirituais. As características do fruto do Espírito devem crescer em nossa vida da mesma forma que os dons do Espírito recebidos e exercitados para o serviço em prol da igreja. Nesse sentido, não podemos produzir sozinhos nem um nem o outro; apenas uma vida completamente controlada pelo Espírito Santo possuirá todas essas graças. Note-se, ainda, que não alcançaremos o caráter ideal observando algum código de leis/obrigações ou de uma lista de ‘pode-não pode’. Somos chamados para amar e servir o próximo da mesma forma como Jesus fez, inclusive com o mesmo poder do Espírito Santo e com a mesma liberdade graciosa. Nosso caráter é trabalhado pelo Espírito Santo que nos vai tornando, dia a dia, mais útil a Deus, à sua Igreja e ao próximo (Gl 5.22). Boa aula!

(II. Desenvolvimento)

I. A CONTAMINAÇÃO DO MINISTÉRIO

1. O sacerdote aparentado com o ímpio. Na história de Israel o sincretismo (mistura com várias religiões) tinha sido a causa de sua queda. Neemias toma o devido cuidado de relembrar ao remanescente os motivos pelos quais haviam passado por tanta dor e sofrimento, e toma medidas para assegurar que o Israel restaurado nunca mais tomasse a atitude de acrescentar outros deuses ao culto Javístico. Ele sabia que a uma santidade genuína deve ser ativa e dinâmica, não passiva e estática; é preciso remover os caminhos do mundo, cortando pela raiz, onde quer que tenham se tornado parte da vida do crente ou da igreja; é preciso rejeitar os compromissos carnais e alianças ímpias. Eliasibe, apesar de ser o sumo sacerdote (Ne 13.28), ignorando as demandas da lei divina e o árduo trabalho de Neemias, começou a agir permissivamente em relação à administração da Casa de Deus; Eliasibe, encarregado dos depósitos do templo, onde as ofertas em espécie do povo eram armazenadas, na ausência de Neemias, cedeu uma grande sala para uso de Tobias, anteriormente usada para guardar ofertas e os utensílios do templo. Tobias é aquele aliado de Sambalate, o árabe Gesém e os demais inimigos de Israel que opuseram-se à reconstrução dos muros de Jerusalém. Em sua condição de amonita, não poderia sequer adentrar ao templo, quanto mais ocupar um ‘apartamento’ nele. Mas, como tudo indica, era genro do sacerdote Secanias e aparentado com Eliasibe, e tinha muita influência entre os nobres de Judá (Ne 6.17-19). A presença de Tobias fez sair os utensílios do templo, o azeite, o incenso, a adoração, os dízimos, a oferta, a alegria. Se permitirmos que ‘Tobias’ se acomode no ‘templo’, não haverá espaço para santidade, não haverá espaço para o temor (At 2.43).

2. Privilégios abusivos (Ne 13.5). Parece-me que semelhanças à esse evento específico da história de Israel são encontradas hoje na história atual e recente da Igreja, em especial a Igreja brasileira. Parece que Tobias ainda mantém sua influência sobre muitos hoje. Infelizmente também temos os “Eliasibes” abrindo as portas para os “Tobias”. Nesta época de muita efusão tele-evangélica, crescimento numérico de denominações, busca desenfreada pelo ‘consumo’ de bênçãos, há pouquíssimo movimento sincero e genuinamente espiritual. O templo foi profanado pelo espírito ambicioso de Tobias, que quer a todo custo ‘fazer sua cama’ por trás dos púlpitos. Eliasibe deixou de cumprir a sua obrigação; não tinha mais cuidado com as coisas de Deus, e também não estava cumprindo o que foi estabelecido em Ne 12.44-47; havia se aparentado com Tobias, que era amonita, e veio a beneficiar justamente o arquiinimigo do povo de Deus. Não é de arrepiar esse quadro quando comparado ao atual? O próprio comentarista da revista escreve em uma de suas obras: “Em um determinado Estado, o líder escriturava os imóveis, terrenos e templos em seu próprio nome. Quando foi disciplinado pelo ministério por ter caído em pecado, achou que os templos e os terrenos lhe pertenciam, pois estavam registrados em seu nome, mas, na verdade, foram adquiridos com as contribuições dos fiéis. Isso é corrupção, descalabro moral, além de pecado gravíssimo diante de Deus” [3]. Fomos constituídos por Cristo para sermos o exemplo dos santos, conforme recomenda Paulo a Timóteo: “Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza” (1Tm 4.12). O Rev. Hernandes Dias Lopes em seu artigo intitulado ‘Escolhendo a liderança da igreja’, disponível no link http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/05/escolhendo-a-lideranca-da-igreja/, afirma que “É Deus quem escolhe, chama e capacita a liderança da sua igreja. É Deus quem dá pastores à sua igreja. É o Espírito Santo quem constitui presbíteros na igreja. A igreja expressa a vontade de Deus pelo voto, mas em última instância é o próprio Deus quem escolhe aqueles a quem ele mesmo quer para pastorear as suas ovelhas. Hoje, esta igreja estará escolhendo, sob a orientação divina, presbíteros e diáconos. Nossa oração é que, aqueles que forem eleitos, sejam homens cheios do Espírito Santo, dedicados ao pastoreio do rebanho de Deus“, e destaca ainda, cinco características que o líder deve possuir em seu perfil: ‘o líder precisa andar com Deus antes de fazer a obra de Deus’; ‘o líder precisa ter consciência do seu chamado divino’; ‘o líder precisa cuidar de si mesmo e do rebanho de Deus’; ‘o líder precisa proteger as ovelhas dos falsos ensinos’; e ‘o líder precisa ter motivações corretas no pastoreio do rebanho de Deus’. Entendemos que ‘Vida com Deus’ precede ‘trabalho para Deus’; a vida do líder é a vida da sua liderança. O interesse divino está centrado mais em quem o líder é do que naquilo que o líder faz. O líder tem a obrigação de proceder corretamente, zelar pelo rebanho que lhe foi confiado, com motivações corretas, buscando sempre os interesses de Cristo e da igreja em detrimento de vantagens pessoais. É importante ainda, salientar que o líder tem a obrigação de apascentar o rebanho com dedicação, amor e zelo, e não como é cada vez mais comum, como que tendo rigoroso domínio.

domingo, 27 de novembro de 2011

A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO



Lição 09- Domingo, 27 de novembro de 2011 (EBD CPAD)
A ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO RELIGIOSO
Texto Áureo: Ne. 12.43 – Leitura Bíblica: Ne. 12.27-43

INTRODUÇÃO
O compromisso com a Palavra de Deus envolve uma disposição espiritual para a adoração ao Senhor. Na aula de hoje, estudaremos a respeito da organização do culto religioso nos tempos de Neemias. A princípio, destacaremos o significado bíblico-teológico da adoração, em seguida, ressaltaremos a importância da adoração, e ao final, atentaremos para o tipo de adoração aceita pelo Senhor.

1. ADORAÇÃO, DEFINIÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
A palavra hebraica para adoração é hawa e significa, basicamente, se prostrar. O povo de Deus é convocado a adorar ao Senhor, no esplendor da Sua santidade (Sl. 29.2; 96.9). O salmista nos exorta a dobrarmo-nos em adoração perante o Senhor nosso Deus (Sl. 95.6) e a exaltá-LO (Sl. 95.6). A adoração, no Antigo Testamento, envolvia o louvor, isto é, cânticos de adoração (II Cr. 29.20; II Cr. 29.28-30). Profeticamente Isaias declarou que viria o tempo em que povos de outras nações viriam adorar ao Senhor em Jerusalém (Is. 27.13). O termo hebraico hawa, em todas as suas passagens, refere-se à adoração ao Senhor, jamais a qualquer pessoa, somente o Senhor é digno de toda honra e glória. Outra palavra hebraica para adoração, que está associada à idéia de serviço, é abad e diz respeito à adoração sacrificial a Deus (Is. 19.21). A adoração, para o povo judeu, é parte constitutiva do concerto, nenhum outro deus pode ser adorado (Dt. 4.19; 5.9), somente o Senhor (Ex. 4.23; Dt. 6.13; I Sm. 7.3; Sl. 100.2; Jr. 2.20). No Novo Testamento, os principais verbos gregos para adoração são latreuõ, que se refere ao serviço ou adoração religiosa (Rm. 1.25; 12.1,2; At. 7.7, 42) e prokyneõ que diz respeito à adoração a Deus ou a Cristo. Jesus declara a Satanás que somente o Senhor Deus é digno de adoração e serviço (Mt. 4.10). Na conversa com a mulher samaritana, o Mestre orienta a respeito da verdadeira adoração (Jo. 4.20-24). Em Jo. 9.38, fica evidente que a adoração é resultado de um coração que se dispôs a crer na Palavra do Senhor.

2. A IMPORTÂNCIA DA ADORAÇÃO AO SENHOR
Conforme destacamos na definição bíblico-teológica anterior, o termo adoração é mais amplo que o de louvor, este último está diretamente relacionado aos cânticos, e mais propriamente à música. Todo louvor, necessariamente, depende da disposição para a adoração. Um cântico sem adoração não passa de música, e esta, somente chega ao trono de Deus, se for conduzida em genuína adoração. A partir do texto de Ne. 12 aprendemos que a adoração a Deus demonstra gratidão pelas vitórias alcançadas (Ne. 12.27). A esse respeito, lembremos do que ensina Tiago em sua Epístola: “Está alguém alegre? Cante louvores” (Tg. 5.13). Os louvores a Deus precisam levar em conta a coletividade, para tanto, a união é condicional (Ne. 12.27-29,43). Não existe adoração e louvor sincero onde há intriga, disputa e contenda. Até porque a adoração a Deus gera alegria, e não há gozo genuíno onde há inimizade (Ne. 8.10; 12. 27, 43). Isso porque adoração tem a ver com a própria vida do adorador, não é algo que sai da boca para fora muito menos uma atividade de final de semana. A purificação deve ter lugar de destaque na vida daqueles que se devotam ao ministério do louvor (Ne. 12.30). Mas é necessário salientar que a adoração e o louvor não é uma especificidade daqueles que gravam CDs ou se apresentam nas igrejas, todos os crentes são chamados à adoração (I Pe. 2.9). É bem verdade que alguns têm um ministério específico do louvor, mas é valido apontar que tais devam trabalhar suas composições em conformidade com a Palavra de Deus, e produzirem hinos que não sejam apenas meras repetições, sem qualquer criatividade (Ne. 12.8,9,24,27,36,42). Muitos hinos cantados nas igrejas evangélicas atualmente não passam de desabafos das frustrações pessoais, alguns deles, querem ter sabor de mel, mas, na verdade, projetam apenas os complexos de inferioridades, são músicas repletas de ódio e desejo de vingança, que insuflam e exaltam ao ego, não Aquele que digno de louvor.

3. A ADORAÇÃO QUE O SENHOR ACEITA
A adoração que agrada ao Senhor, conforme Ne. 12, têm um propósito específico, tributar somente a Deus (Ne. 12.27). Os cultos às celebridades evangélicas, os supostos levitas modernos, não têm respaldo nas Escrituras, bem como os seus shows, que servem apenas para a promoção e enriquecimento pessoal. A natureza da adoração é integradora, isto é, visa envolver todo o povo, não apenas alguns, o serviço ao Senhor deva favorecer momentos de adoração que sejam congregacionais (Ne. 12. 43). A variedade de instrumentos também é percebida nos versículos 27, 35, 36 e 41 do capítulo 12. Não há respaldo bíblico para a censura a determinados instrumentos da igreja, nem mesmo dos ritmos, pois não existem instrumentos ou ritmos sagrados ou profanos, todos eles são culturais. Os mais antigos preferem uma música suave, enquanto que os jovens mais apressada. Ninguém deva ser censurado por um ou outro instrumento ou ritmo com que louva na igreja. O respeito pela diferença é uma premissa cristã, assim funcionam as orquestras. Mais importante do que o tipo de instrumento e o ritmo da música é o embasamento bíblico e a disposição espiritual daqueles que adoram. O genuíno louvor tem um longo alcance, pode ir além do que os compositores possam imaginar (Ne. 12.43). Hinos evangelísticos já trouxeram, pelo Espírito e pela Palavra, várias vidas aos pés de Jesus. A qualidade dos cânticos não pode ser desconsiderada. Jezraías fora escolhido, certamente pelo preparo e disposição, para ser o dirigente do louvor (Ne. 12.47). O Senhor é digno do nosso melhor, por isso, aqueles que se identificam com tal ministério devem demonstrar dedicação. A adoração genuína se concretiza não apenas em louvores, mas também no desprendimento para entregarmos os dízimos e ofertas para a obra do Senhor (Ne. 12.44-47).

CONCLUSÃO
O Senhor é digno de adoração e louvor, essa é a premissa do serviço dedicado a Deus. A esse respeito, a crise evangélica pode ser percebida na tendência atual de cultuar os adoradores. Devemos ter cautela, pois a glória do Senhor não pode ser dada a outro. Deus busca adoradores para Si, que O adorem não do jeito que desejam, mas de acordo com as especificações de Cristo, em espírito e verdade. Em atenção a essa orientação, os hinos de adoração e louvor nas igrejas precisam ser mais teocêntricos e menos antropocêntricos. Observemos, pois, o exemplo de J. S. Bach ao concluir suas composições, tributando glória somente a Deus (soli Deo gloria).

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PROCURANDO EMPREGO?



Siga abaixo as instruções de um famoso especialista da área. Afinal, alguns pequenos deslizes podem afetar sua vida e a carreira pretendida...

Não tem 'fórmula do sucesso', mas saiba o que deve ser evitado .
Não existe receita infalível que possa ser utilizada quando o assunto é a busca por uma nova oportunidade no mercado de trabalho.
Contudo, de acordo com o diretor de marketing do Grupo Michael Page para a América Latina, Sérgio Sabino, há algumas atitudes que podem diminuir as possibilidades na hora de conquistar uma vaga de emprego.
"Muito deve se avaliar antes de dar o próximo passo. E o maior responsável pela carreira do profissional é ele mesmo", diz Sabino, que aponta nas orientações abaixo o que não fazer.
Confira - e evite - as atitudes "espanta-emprego":



1- Aplicar o currículo para diversas oportunidades, de diferentes hierarquias e áreas. Segundo o especialista, tal atitude mostra falta de foco. "Você está dizendo ao recrutador que não sabe muito bem o que quer, qualquer coisa serve", diz. Assim, a orientação é perceber o momento de vida e as experiências para aplicar o currículo para posições adequadas ao seu posicionamento hierárquico e conhecimentos .


2- Achar que o recrutador é um amigo. Uma entrevista é uma reunião de negócios, lembra Sabino. Portanto, imaginar que uma postura amiga e informal demais pode influenciar na empatia com o entrevistador é um erro, visto que a atitude passa, na verdade, a percepção de falta de profissionalismo e imaturidade.


3 - Buscar retorno de uma entrevista logo depois da conversa. Apesar da curiosidade natural do momento, a tentativa de contatos seguidos e excessivos pode transmitir uma ansiedade prejudicial ao candidato. Dessa forma, o melhor é administrar a curiosidade e aguardar alguns dias antes de fazer contato.


4 - Subestimar a entrevista por telefone. Quem está participando de um processo seletivo deve ter consciência de que a conversa por telefone influencia a imagem que o recrutador pode formar do candidato. Portanto, ao atender o telefone e perceber que do outro lado está um recrutador, tenha certeza de que poderá falar naquele momento e que terá alguns minutos para dedicar. Caso contrário, é melhor informar ao interlocutor e dizer qual o melhor horário para retornar.


5 - Por fim, não superestime a si mesmo. Informações como idiomas e passagens profissionais são completamente avaliadas. Assim, informe claramente suas habilidades e conhecimentos e lembre-se: "o mais importante em um profissional é sua postura e transparência".

sábado, 19 de novembro de 2011

O compromisso com a Palavra de Deus




Lição 08 - O compromisso com a Palavra de Deus


Texto Bíblico: Neemias: 10.28-33

INTRODUÇÃO

I. OBEDECENDO A PALAVRA DE DEUS
II. UM POVO SEPARADO
III. O CUIDADO COM O TEMPLO DO SENHOR

CONCLUSÃO

PREGAÇÃO EXPOSITIVA

Por George O. Wood

O que É Pregação Expositiva?

Pregação expositiva é tomar um trecho das Escrituras (um versículo, um parágrafo, um capítulo, um livro) e responder a duas perguntas: (1) O que disse? e: (2) O que diz? Ao responder a essas duas perguntas, o assunto, os pontos principais e o subpontos da mensagem são regidos pelo próprio texto. Na pregação temática, o pregador pode escolher seu esboço. Na pregação textual, os pontos principais são regidos pelo texto, e o pregador pode colocar entre os pontos o que quer se sinta levado a colocar. Entretanto, na pregação expositiva, o texto rege inteiramente o conteúdo da mensagem: não se tem liberdade de buscar ou escolher o que se quer enfatizar ou deixar passar. Vamos considerar as duas perguntas acima. Para pregar expositivamente, devo responder a ambas.

A primeira pergunta – “O que disse?” – envolve exegese e hermenêutica. Quero entender da melhor maneira possível o que cada palavra ou frase significativa para o escritor bíblico, para o povo de Deus a quem essa palavra foi primeiramente dirigida. Para isso, sirvo-me de dicionários, léxicos, concordâncias, comentários bíblicos, ou seja, qualquer coisa que me chegue às mãos para melhor entender o texto. Na grande maioria das vezes queremos passar por alto a difícil tarefa de realmente compreender a Escritura, a fim de imediatamente passarmos a aplicação. Essa é uma das razões por que certos trechos difíceis das Escrituras (como Levítico) são frequentemente deixados de lado.

Entretanto, nenhum sermão está completo se tivermos respondido apenas a primeira pergunta. Também devemos considerar: “O que diz?” Em outras palavras, tenho de passar da exegese para a aplicação. De que forma essa clássica Palavra viva se relaciona com as necessidades contemporâneas das pessoas a quem pregarei? Pregar sempre implica em se ter um pé plantado firmemente na exegese e o outro na aplicação. Os sermões serão secos como o deserto se forem somente exegéticos. A exegese apresenta o que a Escritura disse para as pessoas da época em que foi escrita; a aplicação mostra o que ela diz para as pessoas dos dias de hoje.

Não poucas vezes, uma congregação foi colocada para dormir por um sermão que nunca foi bem-sucedido em ressaltar o imediatismo das experiências cotidianas. O sermão torna-se em lição de história muito árida e tediosa. Entretanto, sermões que negligenciam a exegese em favor da aplicação eventualmente produzirão uma congregação biblicamente analfabeta, presa fácil dos falsos ventos de doutrina e dos vendavais da adversidade satânica. Em geral, se um sermão deixa de despertar interesse, inspiração ou desafio, é porque uma ou ambas as perguntas não foram devidamente respondidas pelo pregador. Philips Brooks, o grande pregador americano de outra geração, assim se expressou, com muita propriedade: “Nenhuma exortação para uma vida melhor, que não esteja fundamentada em alguma verdade tão profunda como a eternidade, pode atingir e prender a consciência [grifo nosso]”.

Paulo ordenou que Timóteo conservasse “o modelo das sãs palavras” (2Tm 1.13). Essencialmente, Paulo estava dizendo que seguia um sistema de ensino, que seus métodos de pregação e ensino não consistiam de porções de informações isoladas e exortações espirituais dispersas. Qualquer pessoa só tem de ler os escritos de Paulo para detectar o quanto são bem-ordenados. No estudo bíblico, o crente não mostrará sensatez se optar pelo método do “pula-pula”. Se, um dia, o crente lê um capítulo de Romanos, no outro, passa para um trecho de Apocalipse e, no seguinte, vai para o livro de Êxodo, permanecendo nesse procedimento aleatório por longos períodos de tempo, realmente não estará tirando nenhum proveito. Imagine estudar um manual de língua estrangeira, de história ou de ciência nesse padrão ametódico! O estudo da Bíblia não dispensa os mesmos princípios aplicados ao estudo de outros assuntos.

Se os comentários acima são verdadeiros no que tange ao estudo pessoal, também se aplicam à pregação. A minha pregação rege a exposição sistemática da verdade?

Estou produzindo um modelo das sãs palavras? O que aconteceria se um operário da construção civil tentasse construir uma casa assentando os tijolos em lugares desconexos, em vez de ajuntá-los adequadamente? Com muita frequência nossos sermões, semana após semana, são tijolos sem nenhuma relação uns com os outros. Não deveria haver uma relação entre os sermões da semana passada e os desta? Ou os do mês passado e os deste? Ou mesmo os dos últimos anos e os deste?

Alguns acham que seguir um plano de sermões, no qual o pregador leva semanas ou meses para sequencialmente levar o rebanho através de um livro da Bíblia, está na verdade inibindo o Espírito Santo. “Você não está descartando a direção do Espírito?” perguntam eles. Não, de forma alguma, a menos que sua visão do Espírito signifique que tudo o que Ele faz deva ser instantaneamente, espontâneo. Eu creio que o Espírito Santo pode me dar direção para uma série completa de estudos tão facilmente quanto para uma única mensagem. Mas nunca devo ser inflexível.

sábado, 12 de novembro de 2011

ARREPENDIMENTO A BASE PARA O CONCERTO LIÇÃO 7 EBD CPAD


Lição 07- EBD CPAD
13 de novembro de 2011


TEXTO ÁUREO - “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra” (2 Cr 7.14).

VERDADE PRÁTICA -  Quando o povo de Deus, arrepende-se de seus pecados, além de receber o perdão divino, começa a viver uma fase de copiosas bênçãos.

LEITUA BIBLICA – Neemias  9: 1-3, 16, 33-36

INTRODUÇÃO

            QUANDO A CONGREGAÇÃO SE ARREPENDE

Quando o povo de Deus se arrepende dos seus pecados, há perdão para si e bênçãos sobre sua terra. Quando em uma nação a maioria permanece obedecendo a Deus, e uma pequena parte transgride seus mandamentos, o povo não sofre tanto as repreensões do Senhor. A partir do momento em que um povo, uma igreja, a começar da liderança, vive em pecado, a situação torna-se insustentável. A ira de Deus se manifesta permitindo consequências trágicas. O povo de Israel fora escolhido por Deus para representá-lo na terra.

Em toda a sua história, desde Abraão, foi um povo que experimentou quão grande é Jeová! A necessidade o levou ao Egito, lá o povo foi escravizado, mas Deus levantou sua potente mão e o libertou através de Moisés. Na jornada em direção a Canaã, presenciaram coisas terríveis, maravilhas e milagres realizados por Deus como povo algum jamais assistiu. Foram plantados na Terra Prometida pela mão de Deus, contudo, transgrediram, pecaram e deram as costas ao Senhor.

Apesar de advertidos, obstinadamente e de forma deliberada fizeram pouco caso da misericórdia de Deus. Como conseqüência, veio o cativeiro. Na Babilônia ficaram setenta anos. Contudo, Deus cumpriu suas promessas e os fez voltar à sua terra. De 3 milhões de pessoas que eram ao sair do Egito, menos de cinquenta mil retomaram a Jerusalém com Zorobabel, Esdras e Neemias.

Porém, após a restauração dos muros, veio o grande avivamento quando o povo ouviu a Palavra de Deus. E tomaram consciência de que o pecado não era só de alguns, mas de todo o povo, a começar da liderança. O avivamento não provocou apenas movimento, cânticos e celebrações festivas, mas, principalmente, arrependimento e confissão de pecados. Decerto, é esse avivamento que está faltando aos evangélicos no Brasil e em todo o mundo. Existe crescimento numérico, sem dúvida, entretanto não há crescimento qualitativo.
Para que haja crescimento qualitativo o povo, que se chama pelo nome de Deus, precisa “se humilhar, e orar... e se converter dos seus maus caminhos” (2 Cr 7.14).

As Consequências do Avivamento Genuíno

Arrependimento e confissão de pecados. “E, no dia vinte e quatro deste mês, se ajuntaram os filhos de Israel com jejum e com pano de saco e traziam terra sobre si” (Ne 9.1). Este grande evento ocorreu no mês de tisri (setembro). Como vimos, no comentário anterior, quando a palavra de Deus foi valorizada, o povo de Israel adorou, cantou, alegrou-se e derramou lágrimas de júbilo e de arrependimento naquela memorável semana em que os líderes lhes expuseram a lei de Deus, incluindo os terríveis juízos por causa do pecado. Se o avivamento tivesse sido apenas “fogo de palha”, teria ficado por ali. Mas os frutos continuaram e foram duradouros. O primeiro grande fruto foi o arrependimento e a confissão.

Sinais do arrependimento. Eles não apenas choraram e se lamentaram expressando remorso. Entretanto, demonstraram com atitudes e gestos concretos que estavam arrependidos.

Profunda tristeza (Ne 9.1). Primeiro, puseram “pano de saco e traziam terra sobre si”. Era um costume cultural daquele povo. Era sinal de tristeza (Gn 37.34), humilhação (1 Rs 2 1.27), desespero (2 Rs 19.1), angústia (Et 4.3). Na época de Neemias, era sinal evidente de grande arrependimento. O gesto de terra sobre a cabeça completava a expressão de tristeza e arrependimento (Jó 7.9; 1 Sm 4.12; Lm 2.10). Existem pessoas nas igrejas locais que pedem perdão sem qualquer sinal visível de tristeza pelos pecados cometidos, e freqüentemente voltam a pecar.

Apartaram-se dos estranhos (Ne 9.2 a). Os estranhos eram as pessoas dè outros povos com que o povo de Israel se misturara desde a saída do Egito. Pouco a pouco, ao longo dos anos, a linhagem santa misturava-se com os povos de Canaã, dando lugar aos casamentos mistos. E essa mistura levou o povo aos cultos daqueles povos a seus deuses estranhos. Esdras, o sacerdote, teve que enfrentar esse problema e determinar a despedida das mulheres estranhas (Ed 10). Contudo, depois, a mistura ainda se observava.

A idolatria foi o principal pecado de Israel. Uma das principais razões por que Deus levou Israel à terra de Canaã foi para destruir os seus falsos deuses e seus cultos aos demônios. Durante esses cultos crianças eram sacrificadas aos demônios. O deus Moloque era representado por um ídolo esculpido em ferro com uma abertura como seu ventre. Ali, em fogo ardente, os pais lançavam bebês e crianças maiores em sacrificio aos demônios.


E Deus determinou: “Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti” (Dt 18.9-12).

“Quando, pois, o Senhor, teu Deus, os lançar fora, de diante de ti, não fales no teu coração, dizendo: Por causa da minha justiça é que o Senhor me trouxe a esta terra para a possuir, porque, pela impiedade destas nações, é que o Senhor as lança fora, de diante de ti” (Dt 9.4,5).
Era clara a ordem de Deus para que o seu povo não se inclinasse diante das imagens de escultura nem as adorasse. Contudo, desrespeitaram o primeiro e o segundo mandamento da lei de Deus (Êx 20.3-5; Lv 20.2-5). Fizeram altares a deuses estranhos. “E deixaram todos os mandamentos do Senhor, seu Deus, e fizeram imagens de fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e se prostraram perante todo o exército do céu, e serviram a Baal” (2 Rs 17.16; Jz 2.13).

Assim, quando o avivamento chegou, o povo apartou-se dos povos estranhos e de seus deuses. Tomaram essa decisão porque lhes fora ensinado através da leitura e explicação da Palavra de Deus que tal prática era abominação ao Senhor. Hoje conhecemos muitas pessoas que vivem nas igrejas, ou melhor, nos templos, mas não querem deixar seus deuses estranhos, “seus ídolos de estimação” que não agradam a Deus nem glorificam o seu nome. Também não querem deixar a comunhão com os incrédulos. Jovens cristãos, inclusive adolescentes, namoram, noivam e até se casam com pessoas descrentes, sem qualquer temor e compromisso com Deus. A Bíblia declara que não devemos nos prender a “jugo desigual com os infiéis” (2 Co 6.14).

Para muitos crentes a televisão tomou-se um ídolo, o aparelho é um altar que não pode ser apagado. A internet, para grande parte dos jovens em nossas igrejas, é um verdadeiro panteão de ídolos que destrói sua fé, sua dignidade e sua comunhão com Deus. Devemos obedecer ao que nos diz 2 Crônicas 7.14. E tais relacionamentos ocorrem por causa da mistura com os incrédulos. Não se pode evitar a amizade, o relacionamento no trabalho ou na escola com pessoas não-crentes, mas não se deve ter comunhão com elas, pois isso prejudica a identidade cristã.

Confessaram seus pecados e de seus pais. “...E puseram-se em pé e fizeram confissão dos seus pecados e das iniquidades de seus pais” (Ne 9.2b). Avivamento é isso, é expressão de uma mudança radical. Os israelitas fizeram “confissão dos seus pecados”, ou seja, do pecado de cada um, dos pecados individuais, inicialmente.
Quando alguém chora, grita, demonstra tristeza, mas não confessa de verdade os seus pecados, não há avivamento. Há apenas remorso. Isso não agrada a Deus.

Fizeram confissão “das iniquidades de seus pais”. O que significa isso? Terá sido algum “culto aos antepassados”, como fazem povos orientais? Certamente, não. Quando eles oravam, confessando os pecados de seus pais, sem dúvida, era porque estavam repetindo os erros e as transgressões cometidos pelos seus antepassados. “Ó Senhor, segundo todas as tuas justiças, aparte-se a tua ira e o teu furor da tua cidade de Jerusalém, do teu santo monte; porquanto, por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, tomou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós” (Dn 9,16).

Não se deve mistificar esse assunto, entendendo que a confissão pode apagar os pecados dos ancestrais. De jeito nenhum. Diz a Bíblia: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ez 18.20). Aqui fica bem claro que as gerações atuais podem sofrer as consequências dos pecados dos ancestrais, mas não levam a maldade deles, nem existe a tal da “maldição hereditária” sobre os salvos em Cristo (Rm 8.1; 2 Co 5.17).

Leitura, Confissão e Adoração

Valorizando a lei do senhor. Aqui está uma boa sugestão para uma reunião devocional. “E, levantando-se no seu posto, leram no livro da Lei do Senhor, seu Deus, uma quarta parte do dia; e, na outra quarta parte, fizeram confissão; e adoraram o Senhor, seu Deus” (Ne 9.3). Mais uma vez temos o destaque para a leitura da lei do Senhor diante do povo que ouvia atentamente. E essa leitura, que já fora feita, foi repetida durante “a quarta parte do dia”. Ao que o texto indica, a leitura durava três horas, talvez das seis da manhã às nove horas (em nosso horário), ou da primeira à terceira hora no horário judaico.

Em seguida, durante mais três horas, o povo fazia confissão de peca- dos. A adoração era expressa em forma de exaltação a Deus. “Tu só és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há; e tu os guardas em vida a todos, e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6).

Relembrando a história do seu povo. O passado de um povo aponta para o seu presente e o presente aponta para o futuro. Muitos fatos que ocorrem nos dias atuais são resultantes do que aconteceu no passado; é a dinâmica da história. Um povo que não valoriza a sua história é um povo sem memória.


No tempo de Neemias, o povo poderia até ter se esquecido de seu passado, mas os líderes tiveram o cuidado e o zelo de lembrar-lhes ou fazer conhecer os fatos históricos, sobretudo os que envolveram a ação de Deus desde a época de Abraão, a sua libertação do Egito, a caminhada pelo deserto, a chegada a Canaã e o seu desenvolvimento na Terra Prometida. Foi extensa e bem minuciosa a narração histórica, enquanto o povo adorava a Deus com a liderança dos levitas (Ne 9.4,5).

Relembrando a chamada de Abraão: “Tu és Senhor, o Deus, que elegeste Abrão, e o tiraste de Ur dos caldeus, e lhe puseste por nome Abraão. E achaste o seu coração fiel perante ti e fizeste com ele o concerto, que lhe darias a terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos ferezeus, e dos jebuseus, e dos girgaseus, para a dares à sua semente; e confirmaste as tuas palavras, porquanto és justo” (Ne 9.7,8). Essa referência lembrava ao povo que eles deveriam estar ali, em Canaã, não pelo favor de um rei, mas pela promessa de Deus a Abraão.


Relembrando o cativeiro no Egito. “E viste a aflição de nossos pais no Egito e ouviste o seu clamor junto ao mar Vermelho. E mostraste sinais e prodígios a Faraó, e a todos os seus servos, e a todo o povo da sua terra, porque soubeste que soberbamente os trataram; e assim te adquiriste nome, como hoje se vê (Ne 9.9,10). As novas gerações não tinham consciência de quão grande fora a mão de Deus na libertação de Israel do cativeiro egípcio. Ali, estavam experimentando a libertação do cativeiro babilônico pela misericórdia de Deus. E onde estava a gratidão a Deus?

Do mar Vermelho ao Sinai. “E o mar fendeste perante eles, e passaram pelo meio do mar, em seco; e lançaste os seus perseguidores nas profundezas, como uma pedra nas águas violentas. E os guiaste, de dia por uma coluna de nuvem e de noite por uma coluna de fogo, para os alumiares no caminho por onde haviam de ir. E sobre o monte de Sinai desceste, e falaste com eles desde os céus, e deste-lhes juízos retos e leis verdadeiras, estatutos e mandamentos bons. E o teu santo sábado lhes fizeste conhecer; e preceitos, e estatutos, e lei lhes mandaste pelo ministério de Moisés, teu servo” (Ne 9.11-14).

Aquelas gerações mais novas precisavam saber que o Deus deles não era um deus qualquer, mas o Deus que abrira o mar Vermelho a fim de que cerca de três milhões de pessoas passassem, guiando-os de dia com uma nuvem que amenizava o calor sufocante do deserto, e durante a noite, com uma nuvem de fogo. Era o mesmo Deus que fez o Sinai fumegar quando entregou a Lei a Moisés. Agora, aquela lei, que estivera esquecida, estava sendo lida perante eles. Era impressionante a facilidade que o povo tinha para se esquecer dos grandes feitos do Senhor!


A desobediência dos seus antepassados. “Porém eles, nossos pais, se houveram soberbamente, e endureceram a sua cerviz, e não deram ouvidos aos teus mandamentos. E recusaram ouvir-te, e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste, e endureceram a sua cerviz, e na sua rebelião levantaram um chefe, a fim de voltarem para a sua servidão; porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te, e grande em beneficência, tu os não desamparaste, ainda mesmo quando eles fizeram para si um bezerro de fundição, e disseram: Este é o teu Deus, que te tirou do Egito, e cometeram grandes blasfêmias” (Ne 9.16-18).

Relembrando a desobediência das gerações passadas, o povo pôde ver que a índole deles era de orgulho e endurecimento diante de Deus. Era comum o povo esquecer-se das maravilhas realizadas por Deus, ainda assim, Deus não os desamparara ao longo dos séculos. Tudo isso em razão da promessa feita a Abraão, Isaque, Jacó e a Davi.

Relembrando a conquista de Canaã. “Assim, entraram nela os filhos e tomaram aquela terra; e abateste perante eles os moradores da terra, os cananeus, e lhos entregaste na mão, como também os reis e os povos da terra, para fazerem deles conforme a sua vontade. E tomaram cidades fortes e terra gorda e possuíram casas cheias de toda fartura, cisternas cavadas, vinhas, e olivais, e árvores de mantimento, em abundância; e comeram, e se fartaram, e engordaram, e viveram em delícias, pela tua grande bondade. Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações” (Ne 9.24-26).

A posse da Terra Prometida era fruto da bênção de Deus, das vitórias que alcançaram sobre povos muito mais numerosos que ele pela mão de Moisés, de Arão e de seus exércitos. Não conquistaram a terra por causa dos seus generais, capitães nem por suas estratégias bélicas, mas venceram e destruíram os inimigos porque Deus estava com eles. Diz a Bíblia: “Um só homem dentre vós perseguirá a mil, pois é o mesmo Senhor, vosso Deus, o que peleja por vós, como já vos tem dito” (Js 23.10); “O Senhor entregará os teus inimigos que se levantarem contra ti feridos diante de ti; por um caminho sairão contra ti, mas por sete caminhos fugirão diante de ti” (Dt 28.7).

Diante de tantas vitórias, êxitos e sucessos, qual a resposta do povo ao longo dos séculos? “Porém se obstinaram, e se revoltaram contra ti, e lançaram a tua lei para trás das suas costas, e mataram os teus profetas, que protestavam contra eles, para que voltassem para ti; assim fizeram grandes abominações”. Obstinação, rebelião, desprezo à lei do Senhor, assassinato dos profetas e prática de grandes abominações que incluíam lançar seus filhos no fogo, sacrificando-os aos demônios, adoração aos deuses estranhos e casamento com mulheres cananeias.

Não devemos nos admirar quando nas igrejas locais muitas pessoas se comportarem da mesma maneira. Muitas são abençoadas, prosperam com a graça de Deus, são batizadas com o Espírito Santo, têm paz e segurança, mas por qualquer apelo do mundo deixam de lado a Palavra de Deus. Algumas se desviam, cometem adultério e até se envolvem com o homossexualismo, contrariando as ordenanças do Senhor em total ingratidão e desprezo à Igreja do Senhor Jesus Cristo. Contudo, a recompensa por causa de tais atitudes é certa. Diz Paulo: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gi 6.7).

A Grande Misericórdia de Deus

Deus clemente e misericordioso. “Mas, pela tua grande misericórdia, não os destruíste nem desamparaste; porque és um Deus clemente e misericordioso” (Ne 9.3 1).

De cerca de três milhões de judeus, aproximadamente, que saíram do Egito, e de cerca de seis milhões que entraram na terra de Canaã, apesar de todos os pecados e rebeliões cometidos nos quarenta anos de jornada no deserto, Deus não os desamparou.

Daquela grande multidão, só restavam cerca de cinquenta e cinco mil pessoas durante a restauração dos muros da cidade de Jerusalém, ou seja, menos de 1%! É espantoso como o pecado causa a decadência espiritual, moral e numérica quando o povo dá as costas para Deus. É perigoso agir assim, pois Deus não só permite que o mal prevaleça, mas provoca situações adversas contra o povo rebelde. Mesmo agindo com rebeldia, Deus não destruiu o povo totalmente. Por quê? Ele até poderia levantar outro povo melhor do que aquele para lhe servir, mas não o fez. Por quê?

Primeiro, porque Deus é um Deus de palavra. Ele é Deus fiel, prometeu a Abraão e a seus filhos que sua semente seria multiplicada grandissimamente (Gn 16.10; 22.17; 26.4; 26.24). Ele previu a assolação de Israel por sua desobediência, mas não sua total destruição (Jr 4.27). Hitier quis aplicar “a solução final” destruindo os judeus na Segunda Guerra Mundial, .mas não conseguiu.

O remanescente de Israel será salvo. Em segundo lugar, Deus não destruiu Israel por sua grande misericórdia: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não têm fim” (Is 63.7; Lm 3.22). Israel, ainda hoje, despreza o plano de Deus.

A mistura com povos estranhos, na dispersão pelo mundo, fez com que a maioria não aóeite as promessas de Deus, mas ninguém conseguirá destruir a nação israelita. O povo de Israel está debaixo das grandiosas e infalíveis promessas de Yaweh, aconteça o que acontecer. “Também Isaías clamava acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27).

Um Concerto com Deus

A súplica do povo. Depois do arrependimento sincero “com pano de saco e areia sobre a cabeça”, depois do pranto de todo o povo e depois da confissão e da adoração, chegara a hora de ser firmado um concerto com Deus, para que não mais fizessem o que seus antepassados fizeram desobedecendo ao Senhor. Então, antes de firmarem o concerto, houve uma grande súplica pela misericórdia de Deus: “Agora, pois, ó Deus nosso, ó Deus grande, poderoso e terrível, que guardas o concerto e a beneficência, não tenhas em pouca conta toda a aflição que nos alcançou a nós, e aos nossos reis, e aos nossos príncipes, e aos nossos sacerdotes, e aos nossos profetas, e aos nossos pais, e a todo o teu povo, desde os dias dos reis da Assíria até ao dia de hoje” (Ne 9.32). O povo ouviu a exposição da Palavra de Deus e confirmou que Ele é “o Deus grande, poderoso e terrível, que guarda o concerto e a beneficência”.

Quando o escriba e os levitas estavam lendo, no Pentateuco, o povo anotou o que Moisés escrevera: “O Senhor é longânimo e grande em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão, que o culpado não tem por inocente e visita a iniquidade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração” (Nm 14.18).

Ao crerem na Palavra, clamaram a Deus para que não os abandonasse. Mesmo usufruindo de reis, sacerdotes, e seus pais e todo o povo terem desobedecido à lei do Senhor (Ne 9.34,35), reconheceram que Deus é justo (Ne 9.33).

O concerto selado. “E, com tudo isso, fizemos um firme concerto e o escrevemos; e selaram-no os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes” (Ne 9.38). Deus se agrada quando o seu povo, arrependido, faz um concerto com Ele. Deus é Deus de concerto.

Ao restaurar o seu relacionamento com Deus, o rei Josias fez um grande concerto com Ele (2 Rs 23.1-3). O sábio rei Ezequias, diante da transgressão do povo, no primeiro ano de seu reinado, quando só tinha vinte e cinco anos de idade, conclamou o povo e fez um concerto com Deus (2 Cr 29.1-10).

Nos nossos dias, não resta a menor dúvida de que ante a iminente vinda do Senhor Jesus Cristo, faz-se necessário um grande concerto com Deus por parte das igrejas locais. É visível em nossas igrejas a negligência no cumprimento da Palavra de Deus, doutrinas heréticas têm invadido muitas delas. Comportamentos pecaminosos prejudicam ministérios inteiros, e uma grande frieza espiritual, uma verdadeira “frente fria” tem pairado sobre os arraiais evangélicos.


O mercantilismo tem dominado pregadores e cantores. Pregar ou cantar transformou-se em “produtos” a serem oferecidos no mercado da fé, conforme “a lei da oferta e da procura”. Curas e milagres são vistos como barganhas em troca de dinheiro. Não temos a intenção de julgar ninguém, mas essas e outras aberrações brotam a olho nu no cenário evangélico do nosso país. Decerto, está faltando um concerto nacional a fim de que haja um grande avivamento antes do arrebatamento da Igreja. Como a união entre as diversas igrejas só poderá haver no Milênio, é possível que cada denominação procure alcançar esse concerto e esse indispensável avivamento.

Assim como ocorreu após a restauração dos muros de Jerusalém, no tempo de Neemias, devemos orar e suplicar a Deus que mande sobre seu povo, no Brasil e no mundo, um quebrantamento espiritual que resulte em arrependimento, confissão e concerto com o Senhor. Devemos buscar esse avivamento a fim que as forças do mal sejam derrotadas, como prometeu o Senhor Jesus.

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