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sábado, 20 de agosto de 2011

CINCO PROPÓSITOS DO CAMINHO





CINCO PROPÓSITOS DO CAMINHO
2Sm 22.31
O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor, refinada;
ele é o escudo de todos os que nele confiam.

INTRODUÇÃO

O caminho de Deus é perfeito, e a palavra do Senhor, refinada; ele é o escudo de todos os que nele confiam. (2Sm 22.31)
Ao decidirmos trilhar os caminhos do Senhor precisamos nos atentar para algumas questões.
A salvação é um processo que acontece cotidianamente na vida daqueles que se ocupam em fazer tudo para agradar a Deus (1Co 10.31).
No decorrer da história humana, muitas foram (e são) as intervenções de Deus, mas, nem sempre, os homens se prepararam adequadamente para a busca em primeiro lugar do Reino de Deus e da sua justiça e, como consequência dessa busca receberem o acréscimo de tudo o mais que for necessário (Mt 6.33).
Portanto, precisamos saber e reconhecer que Deus tem propósitos em nossa vida, pelo que precisamos estar no caminho.
Os propósitos de Deus na nossa vida são muitos, mas vamos discorrer aqui sobre cinco propósitos do caminho, elaborados a partir da meditação na Palavra do Senhor.
A nossa vida é uma vida com propósitos. São propósitos divinos estabelecidos mesmo quando estávamos no ventre de nossa mãe.
São propósitos que podem ou não sere cumpridos, dependendo de nossa decisão.


1º Propósito

CONHECER AS PROMESSAS DE DEUS


A Bíblia registra que Abrão recebeu as promessas de Deus.
O Senhor disse-lhe: Sai da tua terra e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome e tu serás uma bênção (Gn 12.1,3ss)
Temos várias outras promessas na Bíblia envolvendo outras inúmeras pessoas.
Davi ao louvar ao Senhor, relembra várias das promessas efetuadas por Deus, podendo citar o Sl 37, quando o salmista nos fala para confiar no Senhor, mesmo que aparentemente os ímpios se deem bem nesta vida, mas eles serão ceifados (Sl 37.1,2), ao passo que aos que creem no Senhor devem confiar nele e fazer o bem (Sl 37.3).
Devemos estar certos, seguros e confiantes de que Deus é poderoso para cumprir suas promessas, porque isto está implicitamente declarado nas escrituras (Sl 35.3,5,35), entre outras passagens.
As promessas de Deus são abrangentes, tanto para o bem quanto para o mal.
No caso das promessas de mal, estas são para os que desobedecerem a Deus e descumprirem aquilo para o qual Ele tem mandado. Sempre veremos as promessas para o mal antecedidas de conselho ou instrução, como vemos em Gálatas 6.7ss.
O objetivo de Deus é exaltar o ser humano após este trilhar os caminhos justos, o que está demonstrado, entre outras citações, em Apocalipse 2.7.
Deus, ao realizar suas promessas nos dá as condições para cumprí-las (Is 1.19).
As promessas de Deus são incentivos para que andemos conforme a sua santa e perfeita vontade.
Somente agindo segundo o querer de Deus é que desfrutaremos das bênçãos por Ele prometidas.
Vejamos que as promessas de Deus a Abrão o fez pai de todas as nações, pelo que passou a chamar-se Abraão e não mais Abrão (Gn 17.5; Hb 7.6; 11.8, 16ss).
E a maior promessa Deus cumpriu, de enviar Seu Filho Unigênito para nos salvar, prometendo que que todo aquele que nEle crer não perecerá (Jo 3.16).


2º Propósito

CONHECER O JUÍZO E A VERDADE DE DEUS

Resta claro conhecimento de que Davi era um homem segundo o coração de Deus.
Mas o fato de Deus se comprazer em alguém não isenta o ser humano do erro e dos males, porque cabe-nos responder por nossos atos.
É neste interim que são manifestados o juízo e a verdade de Deus. Na soberania de Deus, vemos manifestar o juízo e a verdade de Deus sobre a vida de todos os seres humanos.
Moisés, em seu último cântico, exalta a Deus e registra claramente que “todos os seus caminhos (de Deus) juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” (Dt 32.4).
É fato que Deus tem obras a realizar em nossas vidas e somos dotados de livre arbítrio. Mas, ao mesmo tempo, precisamos nos conscientizar de que Deus há de trazer a juízo toda obra. O Senhor julgará a todos, crentes e incrédulos, por todos os atos praticados, declarados ou escondidos (Ec 12.4; Rm 14.10,12; 2Co 5.10; Ap 20.12,13).
O julgamento que Deus efetuará é a manifestação do juízo e da verdade de Deus. Posto que Deus deixou o caminho para, com a liberdade de escolhermos conforme bem nos parecer, Ele nos julgará pela escolha que fizemos e por tudo o que praticamos.
Podemos falhar no percurso do caminho, mas se manifestarmos ao Senhor o arrependimento e deixar de praticar o mal podemos perfeitamente alcançar o perdão de Deus que, mesmo sendo justo (e por isso mesmo), é também misericordioso (Sl 85.10).
Não podemos nos esquecer de que aquele que confessa seu pecado e o deixa, alcança misericórdia (Pv 28.13).
Ainda sobre o caráter de juízo e de verdade de Deus, até Nabucodonosor conheceu e publicou esse caráter do Senhor (Dn 4.37). João, na visão apocalíptica na ilha de Patmos, quando teve a visão dos sete anjos com as taças das últimas pragas, registra que eles cantavam o cântico (…) Justos e Verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos Santos (Ap 15.3)!


3º Propósito

RECONHECER QUE NÃO SE DEVE SAIR DO CAMINHO DA JUSTIÇA

A vida de Davi serve-nos perfeitamente de exemplo e modelo.
Notemos que a trajetória deste homem é mesmo notória.
Mas, como usaremos de modelo uma pessoa que foi capaz de praticar o que era mal aos olhos do Senhor? Justamente porque ao praticar o que era mal aos olhos do Senhor ele foi capaz de arrepender-se e invocar confiantemente a misericórdia de Deus (Sl 51). Aliás este salmo retrata perfeitamente toda a situação em que Davi viu submetido pela prática do mal.
Ao entrarmos no caminho do Senhor, precisamos nos conscientizar da necessidade de permenecermos nele e apartarmo-nos do mal.
A Bíblia narra quão difíceis foram as pelejas de Davi, exatamente porque mudou os passos no caminho em que andava.
Também não foi diferente na vida de Sansão. E Moisés, por que não entrou na terra prometida? Não foi justamente por achar-se capaz de fazer algumas coisas do seu próprio jeito?
Precisamos de discernimento para que compreendamos que o mal pode eternamente nos afastar de Deus (Pv 14.14).
O Senhor usa seus vasos para nos orientar (Pv 11.14).
O povo de Deus, caminhando no deserto, rumo à terra prometida, endureceu o coração e não agiu segundo o bem que lhes prometera, pelo que, os que assim agiam receberam a recompensa pela dureza de sua cerviz (Sl 95.7-11; Nm 14.23,28,30).
Naturalmente que no caminhar surgem as mais imprevistas situações para nos fazer desviar do nosso alvo, mas vale lembrar o conselho de Josué ao povo (Js 23.6ss).
Devemos ser praticantes de todas as instruções que o Senhor nos tem dado (Pv 1.1-9), pois Isaías reforça esta situação (Is 59.7ss).
O Conselho da Palavra de Deus é que sigamos em frente, pois como afirmou o próprio Jesus: "...Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus" (Lc 9.62).


4º Propósito

DISCERNIR A ESCOLHA DOS DIFERENTES CAMINHOS


Os caminhos para seguirmos são muitos e eles se resumem em bem ou mal. E podemos perfeitamente fazer uso do nosso livre arbítrio para escolher qual caminho seguir.
A Palavra de Deus nos recomenda, porém, a que escolhamos o caminho do bem, o caminho bom.
No início, isto é, no começo da história humana, Deus estabeleceu o Jardim do Éden, o caminho para a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. E ao formar o homem, ordenou que ele poderia comer livremente de toda árvore do jardim, mas não da árvore da ciência do bem e do mal, para que não morresse (Gn 2.16,17).
Chamo a atenção para o fato de que tinha o homem o direito de escolher, sabendo que havia porém de assumir a responsabilidade pela escolha feita. Pois Deus não somente declarou do que ele podia comer, como também deixou avisado que se comesse da outra morreria. E bem sabemos o desfecho dessa história.
A escolha é uma liberdade ou faculdade que o homem tem, porém precisamos estar cônscios de que a escolha nos conduz à salvação ou à perdição (Dt 30.19).
Discernimento é algo tão importante que Salomão orou ao Senhor e pediu esta faculdade (1Rs 3.9). E a oração de Salomão agradou ao Senhor (1Rs 3.10) e Ele atendeu sua oração (1Rs 3.11-14).
O livro de Eclesiastes registra a importância do discernimento para guardar o mandamento e discernir o tempo e o modo (Ec 8.5).
É por meio do discernimento que temos condição de escolher qual caminho seguir (Jo 10.9; Hb 5.14).
A terra prometida era para a possessão dos israelitas. Mas essa possessão só se daria a partir do comprometimento em obedecer a Palavra de Deus. Para assumir a possessão da terra, o povo precisava caminhar e obedecer a Deus sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda (Js 1.7). E isso era possível mediante a meditação na Palavra de Deus (Js 1.8).
Por mais bonitos que pareçam os caminhos, precisamos da direção de Deus para que possamos alcançar o alvo, na direção que Ele nos dá, para não incorrermos no caminho errado (Pv 14.12).
O caminho traçado pelo homem contém as sementes da morte; o caminho de Deus leva à vida eterna (Pv 14.14).


5º Propósito

RECONHECER A SALVAÇÃO EFETUADA POR CRISTO JESUS


Aprouve a Deus nos salvar mediante a morte expiatória de Cristo Jesus, Nosso Senhor. Porque estávamos perdidos, sem direção, visto o rompimento da aliança com Deus por meio do pecado.
Mas hoje temos condições de, pelo sacrifício perfeito, de entrar no santuário (Hb 10.19), porque Cristo nos reposicionou no caminho (Hb 10.20) e é o grande sacerdote sobre a casa de Deus (Hb 10.21).
O amor de Deus é suficientemente imenso para abranger todos os homens (1Tm 2.4). A expiação foi determinada por Deus, mostrando o amor que Ele tem por nós. Jesus não foi obrigado a efetuar este amor do Pai, mas o fez liberadamente por também nos amar (IJo 4.10; Rm 8.32).
Uma análise em Isaías vai nos mostrar o quanto Jesus nos amou, cujo desfecho podemos conferir no Novo Testamento, especialmente nos Evangelhos. Isaías menciona alguém que não tinha beleza (Is 53.2) e este quadro retrata a condição do homem. Jesus desceu do céu e assumiu a nossa condição de pecadores, mesmo sem pecar. Ele assumiu integralmente a condição de miséria humana e efetuou a sua misericórdia (miseris= miséria humana + cordis= coração), simbolizando o coração de Deus voltado para a miséria do homem. E o profeta ainda fala mais, que Ele (Jesus) tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido (Is 53.4).
Não podemos desprezar este sacrifício efetuado em nosso favor.
Temos que enxergar o privilégio que nos é este mistério (Jo 1.11,12ss).
Foi através da morte expiatória de Cristo Jesus que tivemos o poder (direito) de nos tornarmos filhos de Deus. E efetivamente passamos a ser filhos de Deus quando aceitamos o sacrifício remidor por Ele efetuado e nascemos de novo (Jo 3.1-21).
Portanto, a fé salvadora, gr. pisteuo,é uma atividade que as pessoas realizam. A fé verdadeira não é crer e confiar de modo estático em Jesus e na sua obra redentora, mas uma dedicação amorosa e abnegada que continuamente nos aproxima dele como Senhor e Salvador (Hb 7.25). Cristo Jesus não somente aceitou morrer por nós, como também se colocou na posição de intercessor junto ao Pai (Jo 17 e Hb 7.25).
Mediante a intercessão de Cristo, aquele que se chega a Deus pode receber a graça para ser salvo


CONCLUSÃO

Os propósitos de Deus podem perfeitamente serem cumpridos em nossa vida.
Podemos usar de nossa capacidade de escolha e decidirmos contra a vontade de Deus que Ele não vai nos impedir. Entretanto, precisamos nos lembrar de que o objetivo de Deus é que estejamos para sempre com Ele, pelo que devemos caminhar nos seus caminhos.
Exemplos bíblicos de vitórias e fracassos não faltam para nos motivar a seguir e obedecer à vontade de Deus.
Podemos argumentar como muitos que Deus é misericordioso. E de fato Ele é. Mas Ele também é justiça. Podemos afirmar que Deus é justiça. De fato. Mas Ele também é misericordioso.
Caminhemos e sejamos dotados da graça de Deus, aperfeiçoando-nos no caminho que Ele nos tem orientado a seguir (Ef 4.10-16).

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