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sábado, 23 de abril de 2011

4ª Lição EBD CPAD- ESPÍRITO SANTO- AGENTE CAPACITADOR NA OBRA DE DEUS



Na última lição, 17/4, vimos que o batismo com o Espírito Santo não pode ser confundido com a regeneração, com o batismo no Corpo de Cristo e que, muito menos, foi exclusivo dos dias da igreja primitiva. Aprendemos também a diferenciar o falar em línguas como evidência do batismo e o dom de línguas, a glossolalia e a xenolalia. Hoje, veremos a atuação do Espírito Santo na vida do homem após a conversão a Cristo. Jesus, durante seu ministério terreno, apresentou o plano divino de redenção para o homem através de sua morte expiatória no Calvário, sua ressurreição e ascensão ao céu. Não nos deixou órfãos, mas enviou o Espírito Santo. Nesta nova dispensação, o Consolador veio habitar na vida daqueles que foram remidos pelo sangue do Cordeiro. É sobre este ministério do Espírito que estudaremos nesta lição, a Sua operação na salvação dos pecadores e na preservação dos regenerados.

O Espírito Santo operando em nossas faculdades mentais. Regeneração é o ato realizado só por Deus, no qual Ele renova o coração do homem, fazendo-o reviver depois de estar morto. Na regeneração, Deus age no âmago, no ponto mais fundamental da pessoa humana. Paulo escrevendo aos Efésios afirma que os homens estão mortos em seus delitos e pecados, sem Deus e sem esperança no mundo. Pela graça, o Espírito Santo aplica a Palavra que faz o morto reviver. Para convencer o homem natural sobre seu estado de separação de Deus e leva-lo a nascer de novo, o Espírito Santo opera em três áreas distintas: na mente, nos sentimentos e na vontade (1Tm 2.1-4). É o agente que opera o convencimento através da exposição da Palavra (Hb 4.12). Do texto de Hb 4.12 entendemos que o Espírito Santo opera na totalidade do homem: no seu corpo, identificado como “juntas e medulas”; na sua alma e no seu espírito. Neemias 9.20 afirma: “e lhes concedeste o teu bom Espírito, para os ensinar”. Ele trabalha para convencer o ser humano sobre as verdades espirituais. É Ele, ainda, quem revela todas as coisas e perscruta a nossa mente (1Co 2.10,11). A regeneração é o dom da graça de Deus; é obra imediata e sobrenatural do Espírito Santo realizada em nós.

A igreja pode facilmente ser tentada a pensar que é capaz de desenvolver a obra de Deus pelos seus próprios esforços. Principalmente nos dias atuais em que muitas instituições religiosas deixaram de ser igrejas e se transformaram em empresas. Na aula de hoje aprenderemos sobre como não transformar a obra de Deus em uma mera instituição, e isso somente poderá ser evitado se dependermos, cada vez mais, da capacitação do Espírito Santo.
1. ESPÍRITO SANTO, O AGENTE CAPACITADOR
Os discípulos receberam de Jesus a comissão de pregar o evangelho, fazendo discípulos em todas as etnias (Mt. 28.19; Mc. 16.15). Mas para fazê-lo, eles deveriam depender do Espírito Santo, não confiar apenas na capacidade humana, por isso, o Senhor os orientou para que ficassem em Jerusalém, até que: “do alto sejais revestidos de poder” (Lc. 24.49). É o Espírito Santo quem capacita a igreja para desenvolver a obra de Deus. Conforme já destacamos em aulas anteriores, o poder do alto, que desceu sobre os discípulos, e se encontra disponível nos dias atuais para a igreja, visa o testemunho de Cristo (At. 1.8). Quando lemos os relatos dos evangelhos sobre os discípulos, percebemos o quanto esses eram frágeis, e quanto temiam as autoridades religiosas, o próprio Pedro negou a Jesus (Lc. 22.60-62). Depois de ter recebido o poder do Espírito Santo, testemunhou com ousadia perante as autoridades judaicas, afirmando que elas haviam crucificado a Jesus (At. 2.36). Como resultado do derramamento de poder do alto, os discípulos se posicionaram firmemente contra aqueles que se opunham à Palavra de Deus (At. 4.29-31). Diante das ameaças, eles sequer pensaram em recorrer às autoridades humanas, antes se reuniram para suplicar a Deus que lhes desse intrepidez para continuar pregando o evangelho de Cristo e que o Senhor confirmasse a Palavra por meio de milagres.
2. A IGREJA E A AGÊNCIA DO ESPÍRITO
A igreja primitiva era guiada pelo Espírito Santo, os discípulos sabiam que não poderiam confiar apenas neles mesmos. De modo que o livro de Atos dos Apóstolos pode muito bem ser chamado de Atos do Espírito Santo, pois, ao longo desse relato lucano, percebemos a atuação direta do Espírito sobre a igreja. Os primeiros obreiros não eram escolhidos por meio de conchavos político-eclesiásticos ou por conveniências e amizades, mas através da direção do Espírito, pois “servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado… e enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia (At. 13.2-4). As divergências na igreja também eram resolvidas através da operação do Espírito Santo. Quando a igreja se sentiu ameaçada pelas heresias dos judaizantes, sob o risco de ser fragmentada por aquela seita, os líderes da igreja se reuniram em Jerusalém, e por intermédio da Palavra e do Espírito, orientaram as igrejas gentias para que não dependessem de rituais religiosos para a salvação, mas do sacrifício de Cristo (At. 15.28). A expansão da igreja é uma obra do Espírito Santo, instrumentalizando os seus apóstolos. Em At. 16.6,7, o Espírito Santo modificou o programa de viagem de Paulo e Silas para a Ásia Menor, conduzindo-os para Macedônia e Grécia, falando a eles por meio de uma revelação, na qual um “varão macedônio” pede-lhes ajuda (At. 16.9).

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