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sábado, 14 de maio de 2011

7ª Lição EBD CPAD OS DONS DE PODER



7ª Lição EBD CPAD OS DONS DE PODER- DOMINGO 15 DE MAIO DE 2011

Em prosseguimento ao estudo das doutrinas da nossa fé, estudaremos os dons de poder, a última categoria que nos falta analisar dos dons espirituais.
- Os dons de poder manifestam a onipotência divina no meio da Igreja, mostrando-nos que estamos na companhia do Todo-Poderoso.
I -  A RAZÃO DA MANIFESTAÇÃO DO PODER DE DEUS AO HOMEM
- Na análise dos dons espirituais elencados pelo apóstolo Paulo em I Co.12:8-10, falta-nos apenas analisar os chamados “dons de poder“, como são conhecidos os dons de curar, a operação de maravilhas e a fé.
- Já tivemos oportunidade de verificar que os dons espirituais, em número de nove (se bem que “os dons de curar” revelam haver mais de um, o que faz com que o número seja superior a nove), estão relacionados com cada um dos atributos de Deus em relação à Sua criação. Assim, os chamados “dons de fala” (que analisamos na lição 5) manifestam a onipresença divina; os “dons de ciência” (que analisamos na lição 6), a onisciência divina e, agora, veremos os “dons de poder”, que manifestam a onipotência divina.
- No relato da criação, vemos que Deus do nada fez tudo, algo que ninguém jamais poderia nem poderá fazer. Deus tem todo o poder, daí porque um de Seus nomes é “Todo-Poderoso” (El Shaddai- ?? ???- Gn.17:1; 28:3; Jó 5:17; 6:4,14), nome, aliás, que é abundante no livro de Jó, considerado o mais antigo livro das Escrituras, e que é um título divino característico da época dos patriarcas. No Antigo Testamento, este termo aparece 48 (quarenta e oito) vezes.
- Tryggve N.D. Mettinger, teólogo sueco, afirma que “El Shaddai” é “o mais antigo nome divino da Bíblia” e que “…Seu nome provavelmente se relaciona com a palavra babilônica que designa ‘montanha’; em segundo lugar, que a maior parte das vezes em que se menciona este nome divino, isso acontece relacionado com as bênçãos; em terceiro lugar, que à atividade de El Shaddai parece limitar-se à família e à descendência, e, por último, que parece induvidável que se trata de um antiquíssimo nome divino, talvez o mais antigo dos recolhidos pela Bíblia…” (O significado e a mensagem dos nomes de Deus na Bíblia, p.113).
- Tais considerações mostram-nos, claramente, que Deus Se identificou, primeiramente, como o Todo-Poderoso, que a manifestação do Seu poder é uma de Suas primeiras revelações ao homem, precisamente para que o ser humano compreenda quão importante é servir e adorar a Deus.
- Deus manifesta o Seu poder não para que o homem se sinta atemorizado, mas, como ensina Mettinger, a revelação de Deus como Todo-Poderoso tem um propósito definido: o de mostrar ao homem que Deus está acima de todas as coisas (daí a remissão à “montanha”) e que a submissão a Ele, ante o reconhecimento de Seu poder, trará tanto bênçãos quanto proteção, vez que nos tornaremos Sua família, Sua descendência (Ef.2:19).
- A onipotência de Deus ensina-nos que Ele tem todo o poder, ou seja, não existe ser mais poderoso do que Ele. Daí porque ter o Senhor, por boca do profeta Isaías, ter afirmado: “operando eu, quem impedirá?” (Is.43:13 “in fine”) ou ter o apóstolo Paulo, ao verificar esta verdade bíblica, ter indagado: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm.8:31), bem como o apóstolo João ter ressaltado que “Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.” (I Jo.4:4).
- A onipotência de Deus ensina-nos que todo o poder pertence a Deus (Sl.62:11). Um dos graves equívocos do ser humano é tentar construir estruturas de poder fora de Deus. Em Babel, a rebeldia se iniciou quando Ninrode começou a irrogar o poder para si (Gn.10:8). O orgulho, a soberba e a arrogância do homem, que o levam a se achar poderoso e a querer a glória para si, ao invés de reconhecer a onipotência de Deus e a glória que só a Ele é devida, tem sido a principal causa de derrota e fracasso na vida de tantas pessoas. Que Deus nos guarde de assim agirmos, correndo o risco de virarmos animais  como Nabucodonosor (Dn.4:30-37), ou sermos comidos de bicho como Herodes Agripa I (At.12:21-23).
- O poder de Deus se manifesta, pois, não para subjugar o homem, mas, sobretudo, para que o homem possa compreender a posição de Deus sobre todas as coisas, de forma a que voluntária e alegremente o homem aceite servi-l’O e adorá-l’O e, com esta atitude, receber do Senhor as bênçãos decorrentes do imenso amor e bondade de Deus, as “firmes beneficências de Davi” (Is.55:3).
- Quando reconhecemos que Deus é Todo-Poderoso, passamos a buscá-l’O e a n’Ele confiar e, em sendo assim, passamos a ter a Sua proteção, o Seu cuidado. Por isso, ao Se revelar a Abraão como “El Shaddai”, o Senhor mandou que o patriarca andasse em Sua presença e fosse perfeito (i.e., irrepreensível) (Gn.17:1). Reconhecer a Deus como Todo-Poderoso é submeter-se a Ele, passar a viver de acordo com a Sua vontade.
- Uma vez debaixo do senhorio de Deus, o homem passa a provar a todos os seus semelhantes que Deus é Todo-Poderoso. “…El Shaddai é exatamente assim. Ele nos envolve, ele nos agasalha, nos protege de tal forma que tudo aquilo que poderia nos atingir, irá atingir em primeiro lugar ao El Shaddai. Seja o que for, não nos atingirá frontalmente, pois na eminência de perigo, Ele imediatamente tomará posição. El Shaddai é Aquele que é mais do que suficiente. El significa poder e Shaddai é usado para a que amamenta. A Dra. [Edmeia Willians] falava sobre amamentação e ela descrevia que a mãe através do leite passa vida para a criança e o mesmo Ele faz conosco. Ele nos dá vida. O Deus Todo-Poderoso Se levanta em nossa defesa, faz caminho onde não há caminha, dispersa os nossos inimigos e tem cuidado e amor muito mais profundo do que aquelas que amamentam. E quem é mãe sabe muito bem o quanto amam seus filhos e o que seriam capazes de E fazer para protegê-los. Uma mulher se transforma em uma leoa para defender a sua cria. Agora tente imaginar o que o nosso Deus não faria para nos defender dos perigos da vida. Veja o que diz a Sua Palavra: “Achou-o na terra do deserto, e num ermo solitário cheio de uivos; trouxe-o ao redor, instruiu-o, guardou-o como a menina do Seu olho”. Dt 32.10. Shaddai é a abreviatura da frase Shomer daltot Israel que significa Guardião dos Portões de Israel. Além de guardar os muros e os portões da nação Israel, Ele cuida dos nossos portões, pois nós somos Israel espiritual….” (LOPES, Regina. El Shaddai.
Daí porque, na Igreja, que é “a família de Deus”, ser imprescindível, indispensável que o poder de Deus se manifeste, não só no meio do povo do Senhor, mas também diante dos homens, para que os homens possam vir a compreender que necessitam se submeter a este Deus e, assim, desfrutar do Seu amor. A manifestação do poder de Deus é uma necessidade para que o Evangelho seja propagado, não para que as pessoas creiam em Deus por causa dos milagres, mas para que, através da manifestação do poder do Senhor, o homem compreenda a necessidade que tem de obedecer-Lhe e Lhe dar a devida adoração.
- A manifestação do poder de Deus na vida dos Seus servos, pois, é uma consequência inevitável de nossa obediência ao Senhor. Não há como mostrarmos ao mundo que estamos a servir e a adorar verdadeiramente ao Senhor sem que tenhamos o rastro da manifestação do poder de Deus. Por isso, o Senhor foi claro ao afirmar que os sinais seguem aos que creem (Mc.16:17), circunstância que nos faz imitadores do próprio Cristo, cujo ministério foi também seguido por sinais (Mt.9:35; Mc.1:34,39; At.10:38).
- A presença dos “dons de poder”, portanto, é uma característica que tem de estar presente na Igreja, sem o que o poder de Deus não se manifestará aos homens e eles não poderão se submeter ao Senhor, a tê-lo como o Todo-Poderoso. A manifestação do poder de Deus confirma a Palavra que é pregada (Mc.16:20), autenticando a mensagem da salvação (At.8:6; 15:12; Rm.15:19; II Co.12:12; Hb.2:4

E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé.
“Outro” (gr. heteros) significa “outro de um tipo diferente”. Em outro lugar nesta passagem, “outro” (gr. allos) significa “outro do mesmo tipo”, por exemplo, outro crente (outro membro da assembleia local reunida). Paulo pode estar usando, heteros aqui para marcar uma diferença nos dons antes e depois, em vez de significar um tipo diferente de crente. Possivelmente, a palavra da sabedoria e a palavra da ciência possam ser consideradas a comunicar luz e os cinco dons seguintes, a comunicar poder - não à inteligência, mas à vontade. Ou ele pode estar apenas lembrando aos coríntios que nem todos serão usados em todos os dons. Ou pode ter colocado a palavra da sabedoria e a palavra da ciência à parte, porque os coríntios também foram associados com a sabedoria e a ciência natural, e precisavam destes dons de modo especial.
O dom da fé (1 Co 13.2) não é a fé salvadora, mas deve ser considerado como um dom que vai ajudar ou beneficiar todo o corpo local. Pode ser considerado como um dom especial da fé para uma necessidade particular. Alguns o definem como “a fé que move montanhas”, trazendo manifestações incomuns ou extraordinárias do poder de Deus. Mas da mesma maneira que a palavra da sabedoria é uma dotação específica de uma palavra para satisfazer a necessidade de sabedoria, assim o dom da fé pode ser uma dotação específica de fé para satisfazer a necessidade do corpo como um todo (cf. o que Paulo fez no meio de uma tempestade [At 27.25]).
E a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar.
“Dons” e “curar” (curas) estão ambos no plural em grego. Isto pode indicar que há vários dons para curar vários tipos de doenças e enfermidades. Ou pode significar que o Espírito Santo que usar uma variedade de pessoas para ministrar estes dons. Ou pode ter o sentido de que os dons do Espírito não curam somente um item da doença ou enfermidade, mas tudo o que esteja errado. Ele quer curar a pessoa completamente.
Também nos informa que ninguém pode dizer: “Eu tenho o dom de curar”, como se este dom pudesse ser possuído e ministrado ao bel-prazer da pessoa. Cada cura necessita de um dom especial, que é dado não à pessoa que ministra o dom, mas por meio daquela pessoa para o indivíduo doente, de forma que Deus recebe toda a glória. Ele é quem cura (At 4.30).
Quando Pedro disse ao coxo à porta Formosa: “O que tenho isso te dou” (At 3.6), “o que tenho” está no singular em grego e significa que o Espírito deu a Pedro um dom específico para o coxo. Pedro não tinha um reservatório de dons de curas. Ele tinha de receber do Espírito um novo dom para cada pessoa a quem ele ministrava. Esta verdade ainda permanecesse em nossos dias. Embora Tiago 5.14,15 nos diga que chamemos os presbíteros da igreja, se isso não é possível, o Espírito Santo pode usar qualquer membro do corpo para ministrar os dons de curas para o doente.
E a outro, a operação de maravilhas.
“Operação de maravilhas” (gr. energ?mata dunamen?n, “atividades da operação de maravilhas” ou “das operações de milagres” - outra vez dois plurais) sugere muitas variedades de milagres ou ações de poder grandioso e sobrenatural. O termo energ?mata é muitas vezes usado para se referir à atividade divina (Mt 14.2; Mc 6.14; Gl 3.5; Fp 3.21) ou à atividade de Satanás (At 13.9-11). “A palavra grega traduzida por ‘milagres’ (gr.s?meion) em João enfatiza seu valor de sinal para incentivar as pessoas a crer e continuarem crendo. O livro de Atos ressalta a continuação dessa obra na Igreja, mostrando que Jesus é vencedor.
“[…]a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; […]. (1 Co 12.9, 10a, ARA)
Os dons de poder envolve a fé (gr. pistis), os dons de curar (gr. charismata iamaton) e as operações de milagres ou maravilhas (gr. evergemata dunameon).
Assim como trabalhamos com os dons de revelação ou saber, apresentaremos várias perspectivas de estudiosos e da literatura pentecostal.
O Dom da fé
Não se trata da fé para salvação, mas de uma fé sobrenatural especial, comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o crente a crer em Deus para a realização de coisas extraordinárias e milagrosas. É a fé que remove montanhas (1 Co 13.2) e que frequentemente opera em conjunto com outras manifestações do Espírito, tais como as curas e os milagres […]. (Bíblia de Estudo Pentecostal, 1995, p. 1756)
Partindo dos pensadores e estudiosos pentecostais, nossa exposição considerará o fator cronológico da publicação de suas obras.
Gee (1985, p. 47-48), entende ser significativo que a fé se encontre em primeiro lugar nesse grupo, pois é o dom básico de todos os outros dons de poder. O dom da fé não deve ser confundido com a fé comum, citada em Hebreus 11.6, e sem a qual é impossível agradar a Deus. Embora a fé comum é também uma dádiva de Deus (Ef 2.8). O dom da fé, conforme Gee, parece que se manifesta sobre alguns servos de Deus, em tempos de crise ou oportunidades extraordinárias. É um magnífico dom, que está presente entre os mais simples servos de Deus.
Na abordagem de Gee sobre o dom da fé, há elementos que sinalizam a sua compreensão de que este dom operou antes do batismo com o Espírito Santo. Ele cita o caso que envolveu Elias (1 Rs 18.33-35), como um dos exemplos mais notáveis “desse revestimento especial de poder”. Para Gee:
[…] existe uma ligação íntima entre os dons sobrenaturais do Espírito e o batismo com o Espírito Santo. Os dons espirituais constituíam um dos resultados esperados daquela bênção na vida coletiva e na atividade das assembleias. Estes dons enriqueciam as reuniões das assembleias. Estes dons enriqueciam as reuniões das igrejas, e eram o resultado dos crentes estarem individualmente cheios do Espírito Santo. (Ibid., p. 13)
Percebe-se no texto de Gee, que há uma aparente contradição e confusão em sua exposição acerca da manifestação dos dons manifestarem-se antes ou depois do batismo com o Espírito Santo. Escrevendo sobre a palavra da sabedoria, Gee (Ibid., p. 32-36), afirma que aquele dom se encontra registrado na lista de manifestações do Espírito Santo, é parte peculiar do revestimento de poder do Alto, que desce sobre os crentes somente ao receberem o Espírito Santo. Já no caso do dom da fé, cita Elias como um exemplo notável da manifestação deste dom.
Para Conde (1985, p. 105), este dom se manifesta ainda hoje entre o povo pentecostal:
Conhecemos missionários, missionárias e evangelistas, que exercitaram o dom da verdadeira fé, quando saíram para os campos a trabalhar, sem a promessa de auxílio quer de igrejas, quer de particulares. Pela fé, venceram, fundaram igrejas, as bênçãos desceram, o Espírito Santo confirmou e o trabalho marcha vitorioso. É em circunstâncias semelhantes que se exercita o dom da fé.
Silva (1996, p. 96), ao escrever sobre a fé como dom de poder, a define como:
[…] uma operação completamente sobrenatural do Espírito Santo, capacitando a mente humana para uma confiança sem igual no poder de Deus, a de que Ele pode realizar qualquer coisa que lhe apraz. O Espírito Santo opera no mais profundo do coração humano, produzindo uma reação imediata da alma e levando-a à certeza e à evidência.

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