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quinta-feira, 9 de junho de 2011

UMA IGREJA AUTENTICAMENTE PENTECOSTAL

11ª Lição- EBD- CPAD- 12/06/2011


Tenho para mim que o que marca uma igreja pentecostal, de forma autêntica, é o cumprimento de todas as missões confiadas por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Dando continuidade às doutrinas da nossa fé, veremos nesta lição quais as marcas ou características que deve ter uma igreja autenticamente pentecostal.
O pentecostalismo não deve apresentar e nem tampouco representar a manifestação do poder de Deus. Deve, antes e muito além disso se caracterizar pela solidez doutrinária e pela prático do amor de Deus. Pentecostalismo não é o que às vezes se propaga com o surgimento de homens que fazem slogans por ai afora dizendo que "aqui acontece isso... na minha igreja tem cura... hoje você vai receber uma revelação... etc"

I – A IGREJA É UMA NAÇÃO

- As Escrituras revelam-nos que, com a vitória de Cristo sobre a morte e o inferno, forma-se um povo especial, zeloso e de boas obras (Tt.2:14), a saber, a Igreja. Ao nos mostrar que a Igreja é um povo, a Bíblia já nos mostra que a Igreja difere dos outros dois povos que existem sobre a face da Terra, ou seja, os gentios e os judeus (I Co.10:32).

- Dizer que a Igreja é um povo, uma nação (I Pe.2:9), é algo muito significativo, pois as Escrituras mostram, desta maneira, que a Igreja é diferente de tudo quanto já existia no mundo quando de seu surgimento. Além do mais, ao considerar a Igreja como um povo, Deus distingue a Igreja seja dos gentios, seja dos judeus (I Co.10:32).

- Ser uma nação representa ter elementos próprios de uma nação. Quando analisamos os estudos científicos sociais (sociologia, antropologia, política, direito, entre outros), vemos que uma nação se identifica como sendo “…agrupamento político autônomo que ocupa território com limites definidos e cujos membros, ainda que não necessariamente com a mesma origem, língua, religião ou raça (como fazia crer um conceito mais antigo), respeitam instituições compartidas (leis, constituição, governo)” (Dicionário Houaiss de Língua Portuguesa).

- Ora, para que se tenha uma nação, faz-se preciso, em primeiro lugar, que se tenha um grupo de pessoas. Ora, a Igreja é um conjunto de pessoas, a saber, o grupo de pessoas que tiveram suas vestes lavadas no sangue do Cordeiro (Ap.22:14), que não são estrangeiros nem forasteiros, mas cidadãos legítimos desta nação (Ef.2:14-19).

- Em segundo lugar, para que se tenha uma nação, faz-se mister que o grupo de pessoas tenha autonomia política, ou seja, tenha um governo próprio e que seja independente de qualquer outro grupo, que tenha as suas próprias leis. É exatamente esta a situação da Igreja, visto que possui uma cabeça, que é Jesus (Ef.1:22; 5:23), seguindo única e exclusivamente a Seus mandamentos (Jo.15:10-17; At.5:29; I Jo.2:3-8).

- Em terceiro lugar, para que se tenha uma nação, é necessário que haja um território com limites definidos. Nisto reside a grande diferença da nação que é a Igreja da dos gentios e da dos judeus. A Igreja tem como território o “reino de Deus”(Mt.21:43; Jo.3:5), que não é deste mundo (Jo.18:36), mas, sim, os “lugares celestiais em Cristo” (Ef.1:3; 2:6). Por isso, em toda a parte, em todo o lugar, em todas as nações, a Igreja estará presente até que venha o fim (Mt.24:14).

- Em quarto lugar, a Igreja é uma nação porque seus membros, embora não tenham a mesma origem, língua, religião ou raça (Ef.2:11-14), ao crerem em Jesus Cristo, passaram da morte para a vida (Jo.5:24; I Jo.3:14) e, por isso, compartilham das mesmas instituições, ou seja, têm a mesma conduta de vida, as mesmas leis, porque observam aquilo que Jesus lhes mandou, devendo, por isso, desempenhar tarefas que lhe foram determinadas pelo Senhor.

- Seremos discípulos do Senhor se cumprirmos os Seus mandamentos (Jo.15:8,14,16) e, por isso, os “deveres cívicos” dos membros em particular desta nação (I Co.12:27b), têm de ser rigorosamente observados, se não quisermos perder a cidadania desta nação (Mt.25:26-30).

- É precisamente alguns destes “deveres cívicos” dos membros da nação chamada Igreja que estudaremos nesta lição, a fim de que possamos ser achados, pelo Senhor, servos bons e fiéis e, assim, como bons cidadãos dos céus na Terra, possamos ser achados dignos de entrar, com o Senhor, na cidade celeste pelas portas (Sl.15).

- Nós, pentecostais, ao afirmarmos que estamos a pregar o evangelho completo, uma vez que cremos na atualidade da ação do Espírito Santo seja no tocante ao revestimento de poder, seja no tocante à manifestação dos dons espirituais, não podemos, de forma alguma, descuidar de todos estes “deveres cívicos”, sob pena de sermos incoerentes e não estamos a viver a verdade que pregamos.

II – OS “DEVERES CÍVICOS” DA IGREJA

- O apóstolo Paulo afirmou que o eterno propósito de Deus feito em Cristo Jesus nosso Senhor é o conhecimento da multiforme sabedoria de Deus pelos principados e potestades nos céus, anunciando entre os gentios, por meio do Evangelho, as riquezas incompreensíveis de Cristo (Ef.3:8-11).

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