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sábado, 16 de julho de 2011

A VIDA DO NOVO CONVERTIDO



A Vida do Novo Convertido
3ª Lição EBD CPAD 17/07/2011

Texto Bíblico: 2 Coríntios 5.17; Tito 2.11-13; 3.3-8


I. O NOVO CONVERTIDO É UMA NOVA CRIATURA
II. O PASSADO SE FOI E EIS QUE TUDO É NOVO
III. QUANDO ESTAMOS EM CRISTO

VASOS DE BARRO
Na ilustração acima, vemos um pastor guiando suas ovelhas. Como disse Jesus em Jo10.1-4


Na figura acima, vemos um pastor carregando uma de suas ovelhas. As vezes julgamos que determinadas pessoas não têm jeito, não mudam e não ficam como precisam ficar. Mas será que temos feito como Jesus em favor dessas ovelhas? Recomendo a leitura de Jo 10.11,16

Se começar com o pecado e julgamento [na apresentação da mensagem do Evangelho aos homens] é historicamente o desequilíbrio mais típico entre os protestantes, também é possível inclinar-se à direção oposta. Certos grupos cristãos dão mais importância à redenção que à queda, desembocando na doutrina da perfeição ou santidade cristã – a ideia de que podemos nos tornar completamente santos nesta vida. Por exemplo, uma doutrina central na tradição metodista e nazarena [Igreja dos Nazarenos] é a “santificação inteira”. Este ensino diz que podemos nos tornar de todo santos ou ser livres do pecado nesta vida, sem ter de esperar a vida eterna. Estas igrejas defendem que os crentes são “livres do pecado original, ou depravação, levados a um estado de total devotamento a Deus e aperfeiçoados na santa obediência de amor” (segundo as palavras dos artigos de fé da Igreja dos Nazarenos).

O erro aqui consiste em defender que a redenção supera por completo a queda nesta vida. A Bíblia ensina que o pecado será totalmente vencido com a volta de Cristo. Na cruz, Cristo derrotou o pecado e Satanás, e ganhou a vitória decisiva; contudo, grande parte do mundo permanece sob o poder do Inimigo até que Jesus volte como Rei conquistador. Precisamos unir ambas as verdades em equilíbrio apropriado. Quando os fariseus perguntaram a Jesus quando o Reino viria, Ele respondeu: “O Reino de Deus está entre vós” (Lc 17.21). Ele também instruiu os discípulos a orar: “Venha o teu Reino”, e ensinou que a vinda do Reino ainda não se cumpriu de forma plena. Entre a primeira e a segunda vinda de Cristo, temos de equilibrar os aspectos “já” e “ainda não” desta fase interina.

Imagine o mundo como território de Deus por direito de criação. Por causa da queda, foi invadido e ocupado por Satanás e seus subornados que em todo tempo empreendem guerra contra o povo de Deus. No ponto decisivo central da história, o próprio Deus, a primeira pessoa da trindade, entra no mundo na pessoa de Jesus Cristo e, por sua ressurreição, desfere em Satanás um golpe mortal. O inimigo foi fatalmente ferido; o resultado da guerra é certo; contudo, o território ocupado ainda não foi desocupado. Hoje, há um período em que o povo de Deus é chamado para participar na batalha subsequente, repelindo o Adversário e recuperando o território para Deus. Este é o período em que vivemos – entre a ressurreição de Cristo e a vitória final sobre o pecado e Satanás. Nossa chamada é aplicar à nossa vida e ao nosso mundo a obra consumada de Cristo na cruz, sem esperar resultados perfeitos até que Ele venha.

Isso não desculpa para nos acomodarmos. Ainda temos de nos esforçar para desenvolver um caráter de tamanha qualidade que as pessoas vejam a diferença entre os remidos e não-remidos. Nossa vida deve mostrar uma dimensão sobrenatural que os não-crentes não possam explicar satisfatoriamente em termos de talento ou energia apenas natural.

Paulo expressou o equilíbrio apropriado quando disse que temos um tesouro espiritual poderoso, mas que é guardado em vasos de barro frágeis e quebráveis (2 Co 4.7). Neste lado do céu, devemos nos empenhar em viver com todos os três elementos em equilíbrio: reconhecendo a bondade criada do mundo de Deus (criação), lutando contra a corrupção contínua do pecado e da ruína (queda) e trabalhando para a cura da criação e restauração dos propósitos de Deus (redenção).   

O novo nascimento, ou o nascimento de cima, conforme expresso por Jesus a Nicodemos em Jo. 3.3, é condição para ver o Reino de Deus. O crente recém-nascido na igreja é comumente denominado de novo convertido. Na lição de hoje estudaremos a respeito desse primeiro passo na caminhada cristã. A princípio, atentaremos para a posição de nova criatura em Cristo, em seguida, para a vida dessa nova criatura, e, ao final, para a condição do novo convertido.

NOVO CONVERTIDO, NOVA CRIATURA
A doutrina do novo nascimento, ou o nascimento de cima, se tornou amplamente impopular nas igrejas evangélica, especialmente entre o movimento pseudopentecostal (comumente chamado de neopentecostal). Essa, no entanto, é uma revelação bíblica, expressa pelo Senhor Jesus, quando condicionou a entrada no Reino de Deus ao novo nascimento. Em II Co. 5.17 Paulo reforça esse ensinamento ao dizer que, “se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. A nova criatura, kaine ktisis em grego, é uma realidade que não está restrita aos primeiros dias de fé, mas ao fato de o ser humano, em Cristo, ter assumido uma nova posição. O versículo 17 está em conexão com o 16, por esse motivo, há um elemento de relação gramatical: “assim que”. Para Paulo, o fato de Jesus ter morrido e ressuscitado ensejou a construção de outra dimensão, isto é, a vivemos sempre de bom ânimo (II Co. 5.6), não mais pelo que vemos, mas pela fé (II Co. 5.7), na expectativa do tribunal de Cristo, quando as obras dos crentes serão julgadas (II Co. 5.10); constrangidos pelo amor de Cristo (II Co. 5.14), por isso, “as coisas velhas já passaram”. É nesse contexto que, diz Paulo aos Gálatas, “Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura” (Gl. 6.15) e os que andam assim, “paz e misericórdia” (Gl. 6.16). Isso porque fomos criados em Cristo Jesus (Ef. 2.10), para tanto, revestidos do novo homem, a fim de sermos segundo a imagem daquele que o criou (Cl. 3.10).

A VIDA DA NOVA CRIATURA
O motivo para essa nova realidade é que a graça de Deus, isto é, Seu favor imerecido, se manifestou em Cristo, a fim de trazer salvação à humanidade (Tt. 2.11). Paulo diz, em Cl. 1.26-28: “O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória; a quem anunciamos, admoestando a todo o homem, e ensinando a todo o homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo o homem perfeito em Jesus Cristo”. Porque Cristo se manifestou, em graça, a bendita esperança da nova criatura é a revelação gloriosa do “grande Deus e nosso Senhor” (Tt. 2.13). Enquanto essa não acontece, devamos permanecer nos ensinamentos do Mestre, sendo educado, nos cultos de instrução, nos estudos bíblicos, na Escola Bíblica Dominical, a fim de que vivamos, “renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas”, a presença do aoristo grego, nessa declaração, intensifica o caráter dessa decisão, que deva ser definitiva, sem fazer concessão ao pecado, negando peremptoriamente em palavras e obras a impiedade, asebeia em grego que pode também significar a irreverência em relação às coisas de Deus e as concupiscências mundanas, tas kosmikas epithumias em grego, os desejos desenfreados que governam as vidas daqueles que estão distanciados de Deus. Neste presente século, vivamos não mais para nós mesmos, mas para Aquele que por nós morreu e ressuscitou (II Co. 5. 15), do seguinte modo: sobriamente (sophronos) – com a mente sã, moderada, discretamente; justamente (dikaios) – honestamente, retamente; e piamente (eusebos) – em disciplina espiritual. A esse respeito diz o Apóstolo aos Romanos, aplicável a todos os crentes atuais, sejam novos ou velhos convertidos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm. 12.1,2).

A CONDIÇÃO DA NOVA CRIATURA
Anteriormente éramos “insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros” (Tt. 3.3). Felizmente apareceu um “mas” em nossas vidas, uma conjunção adversativa, um “porém”, isso aconteceu “quando apareceu a benignidade e o amor de Deus, nosso Salvador, para com os homens”. A manifestação de Cristo traz uma implicação ético-existencial para a nova criatura, essa não pode mais continuar vivendo como antigamente, cometendo os mesmos pecados de outrora. Não fomos salvos pelas obras próprias, pois a salvação é pela graça, por meio da fé (Ef. 2.8,9), no entanto, depois de salvos, devemos praticar boas obras, as quais Deus mesmo preparou para que andássemos nelas (Ef. 2.8,10), a maioria dos cristãos lembram bem dos versículos 8 e 9 do capítulo 2 da Epístola de Paulo aos Efésios, mas esquecem do importante versículo 10. As obras não conduzem à salvação, mas devam acompanhar a salvação, elas manifestam, perante a sociedade, que de fato somos nascidos de Deus (I Jo. 5.1,4,18). Afinal, conforme expressou Tiago, a fé sem as obras é morta (Tg. 2.14-26), é por meio delas que as pessoas que nos cercam podem ver que pertencemos a Deus. Essa não é uma palavra de homens, mas de Deus, portanto, “fiel e digna de aceitação” (I Tm. 4.9), portanto, devemos dizer “amém”, a Palavra de Deus é inspirada pelo Espírito, é a partir dela que a nova criatura pauta a sua vida, ela é “proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (II Tm. 3.16,17).

CONCLUSÃO
Aplicar-se às boas obras deva ser a meta principal de todo cristão, novo ou antigo convertido, o motivo, diz o Apóstolo, é que estas coisas são “boas e proveitosas” (Tt. 3.8), os temos gregos são kalos, que quer dizer excelentes, nobres e ophelimos, lucrativas. Nesse tempo em que as pessoas somente pensam no ter, o desafio do crente é o ser, buscar a vontade de Deus, vivendo a partir dos princípios do Reino de Deus, distintos dos valores dessa era presente. Os que são novas criaturas em Cristo, portanto, vivem a partir de uma nova realidade, as coisas velhas se passaram tudo se fez novo. A partir de então, seu olhar sobre o mundo e suas atitudes em relação à vida devem estar em conformidade com aqueles que são súditos do Reino de Deus.

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