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sexta-feira, 3 de junho de 2011

ASSEMBLÉIA DE DEUS: 100 ANOS DE PENTECOSTES

10ª Lição EBD CPAD- 05/06/2011- 2º Bim

A história das Assembleias de Deus no Brasil é a prova de que Jesus ainda salva, cura, batiza com o Espírito Santo e breve voltará para arrebatar a Sua Igreja.
Dentro das comemorações do centenário das Assembleias de Deus no Brasil, esta lição é o momento em que as Escolas Bíblicas Dominicais farão parte do centenário, estudando a história do surgimento de nossa denominação em nosso país.
A forma como Deus agiu para trazer o evangelho completo para o Brasil é prova indelével de que Jesus ainda salva, cura, batiza com o Espírito Santo e, brevemente, voltará para buscar a Sua Igreja.
I – AS CHAMADAS DE GUNNAR VINGREN E DE DANIEL BERG
- Neste dia 5 de junho de 2011, seguindo programação da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), é momento de as Escolas Bíblicas Dominicais de todo o país celebrarem o centenário das Assembleias de Deus no Brasil que, no dia 18 de junho de 2011, completarão cem anos de igreja organizada em território nacional.
- Esta celebração se faz mediante esta lição especial, em que toda a membresia das Assembleias de Deus será levada a relembrar como Deus trouxe o evangelho completo para a nossa Pátria, de uma forma completamente surpreendente, a fim de mostrar que foi da Sua vontade a chegada do movimento pentecostal a este país.
- A história é, para os servos de Deus, uma das demonstrações de que o plano de Deus para a salvação do homem segue sua marcha sem que ninguém possa impedir o cumprimento do propósito divinamente estabelecido. Conhecer a história, portanto, é importantíssimo para que todos tenham a sua fé acrescida e sua esperança renovada n’Aquele que cumpre pela Sua Palavra para a cumprir (Jr.1:12).
Gunnar Vingren (1879-1933), um dos missionários pioneiros das Assembleias de Deus e primeiro pastor da igreja em Belém do Pará
- Gunnar Vingren nasceu na cidade sueca de Östra Husby no dia 8 de agosto de 1879. Seu pai era um jardineiro, mas também dirigente da Escola Dominical da igreja batista onde congregava. Assim, desde cedo, ensinou ao seu filho tanto o ofício de jardineiro, que Gunnar exerceu até os 19 anos de idade, como a Palavra de Deus.
- Aos 9 anos de idade apenas, Gunnar sentiu a chamada de Deus na sua vida. Sentia-se atraído por Deus de uma forma especial e costumava orar muito, sendo comum reunir outras crianças para orar com ele. Aos 12 anos de idade, porém, desviou-se dos caminhos do Senhor. Aos 17 anos, porém, em 1896, entregou-se novamente ao Senhor no culto de vigília do Ano Novo. Em março ou abril de 1897, foi batizado nas águas e passou a ser o dirigente da Escola Dominical, sucedendo a seu pai, o que, segundo seu relato, “…aumentou muito a sua necessidade de Deus e de Sua graça”. Temos nos sentido assim em relação à Escola Dominical? (professores e alunos)
- Em 14 de julho de 1897, ao ler uma revista sobre as grandes necessidades e sofrimentos de tribos nativas no Exterior, Gunnar derramou muitas lágrimas e subiu ao seu quarto e ali prometeu a Deus pertencer-lhe e se pôs à disposição do Senhor para honra e glória do Seu nome, entregando-se, assim, à obra missionária. Em outubro daquele ano, ao entregar tudo quanto tinha no seu bolso como oferta para ajudar um irmão a ir ao campo missionário, ao voltar para casa, o Espírito Santo lhe falou que ele também seria missionário.
- Dirigiu a Escola Dominical da igreja de sua cidade até o fim de outubro de 1898, quando, então, foi para a escola bíblica em Götabro, Närke, escola que teve duração de apenas um mês. Ao término daquela escola, Gunnar Vingren, na companhia de um colega, Soderlund, foram à província de Skane como evangelistas, ocasião em que Gunnar foi vitimado de papeira, mas, após orações dos irmãos, foi curado por Jesus.
- Depois dessa experiência, Gunnar foi trabalhar como jardineiro no palácio real de Drottningholm. Em outubro de 1899, Gunnar participou de outra viagem evangelística, na província de Ostergötland. Em fevereiro de 1900, Gunnar Vingren foi convocado ao serviço militar, que durou 68 dias, ocasião em que testificou do Evangelho para os demais soldados.

O tema desta lição diz respeito aos 100 anos da Assembléia de DEUS no Brasil. Ao tratarmos tal assunto, se faz necessário montar um resumido quadro de eventos que antecederam o movimento pentecostal, este grande avivamento dos séculos XIX e XX, que deu origem a sua denominação de maior representatividade; as Assembléias de DEUS.

O mundo ocidental do século XIX passava por grandes agitações. A ciência impunha-se como única explicação para todos os problemas da humanidade. A visão idealizada do mundo e da sociedade é substituída por uma concepção de vida pautada em atitudes materialistas e cientificistas. Desenvolvem-se novas correntes filosóficas e científicas e disseminam as idéias liberais, socialistas e anarquistas. A corrupção moral e o modernismo teológico contaminavam as igrejas evangélicas da época, tirando-lhes o entusiasmo evangelístico, a busca pela santidade e a crença na possibilidade de milagres operados por DEUS. A estratégia missionária de construção de escolas, orfanatos e ambulatórios médicos com a finalidade de atrair populações nativas à conversão, dera resultados desanimadores. Estava se criando um cristianismo sofisticado, mas carente de vitalidade para responder as novas demandas de uma sociedade aflita.
Dentro deste ambiente, DEUS promoveu dois avivamentos que foram precursores do movimento pentecostal. O primeiro na Inglaterra, em 1830, durante o ministério de Edward Irving e o segundo no extremo sul da Índia, por volta de 1860. Nestes dois movimentos, há registros que fazem referências a se falar em outras línguas e à profecia.

A doutrina da perfeição cristã ensinada por João Wesley chega à América do Norte e inspira o crescimento do Movimento da Santidade. Alguns teólogos de bastante influência na época como Charles G. Finney, Dwight L. Moody e R. A. Torrey acreditavam que o batismo com o ESPÍRITO SANTO seria uma segunda obra da graça, revestindo o cristão de poder do alto.

Chamava a atenção dos norte americanos os ministérios, desenvolvidos na Alemanha, que ressaltavam a oração pelos enfermos, na crença no poder miraculoso de DEUS; a cura divina e a teoria promulgada por Benjamin Hardin Irwin sobre a terceira obra da graça divina que, depois da salvação e da santificação, seria o “batismo de amor ardente”. Não obstante esta controversa noção de chamar de terceira obra da graça - o revestimento de poder no serviço cristão - esta noção de revestimento de poder deu fundamento ao Movimento Pentecostal.

O entendimento de W. C. Godbey, líder e fundador do Movimento de Santidade, de que o “dom de línguas” era “destinado a desempenhar um papel de destaque na evangelização do mundo pagão” ecoou na Escola Bíblica Betel, em Topeka, Kansas, com a maioria dos alunos batizados no ESPÍRITO SANTO, com evidência em falar línguas estranhas, testemunhado pelo pregador da Santidade Charles Fox Parham.

Como reação em cadeia, Topeka contribuiu para o avivamento da Rua Azusa que recebeu notoriedade internacional através do jornal Apostolic Faith, escrito pelo afro americano Willian J. Seymour, líder do movimento e dos servos de DEUS que saíram da Rua Azusa para propagar este maravilhoso avivamento em toda a América do Norte e no estrangeiro.
Diante deste cenário, encontramos dois jovens suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren que, nos Estados Unidos, foram alcançados por este avivamento que varreu a nação. O objetivo deste estudo é trazer algumas informações, colhidas dentro da literatura evangélica, com a finalidade de ampliar a visão sobre os 100 anos da Assembléia de Deus. Não há nenhuma pretensão de esgotar este vasto assunto ou de dogmatizá-lo, mas apenas trazer ao professor da EBD alguns elementos e ferramentas que poderão enriquecer sua aula.
O CHAMADO MISSIONÁRIO DOS PIONEIROS
Daniel Berg, que nasceu em Vargon, na Suécia, conheceu seu futuro companheiro nas missões, o conterrâneo Gunnar Vingren, durante uma conferência em Chicago. Gunnar Vingren estava recém formado num Instituto Bíblico e desejoso de ser um missionário. Ambos, cheios do poder pentecostal, passaram a buscar do Senhor o Seu direcionamento para suas vidas. Certo dia, o dono da casa que Gunnar Vingren morava teve um sonho. Tinha visto o nome Pará e foi-lhe revelado que seria uma orientação para aqueles jovens. Logo descobriram que Deus os chamava para o Brasil. Apesar do pouco entusiasmo da igreja, e de nenhuma promessa de ajuda financeira, ambos foram separados para serem missionários no Brasil, cheios de convicção divina. A última e grande confirmação da parte de Deus foi quando o Senhor pediu a Vingren que desse 90 dólares, exatamente o valor que eles tinham para a viagem, para um jornal pentecostal.

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